A origem
A história do surgimento do vidro remonta milhares de anos, confundindo-se com a história da humanidade, suas conquistas nas diversas áreas, expansões culturais e territoriais.
Entre 3 e 4 mil anos atrás, sabia-se que através da fundição de elementos naturais em altas temperaturas chegava-se a novos materiais até então desconhecidos, como o ferro e o bronze já bastante utilizados. Em busca de novos resultados pesquisas eram realizadas. Indícios nos levam a crer que na região da Mesopotâmia, entre os Rios Tigre e Eufrates, alcançaram um resultado brilhante, opaco e rígido, com características bem diferentes dos metais, lembrando mais um pedra preciosa. Eram os primeiros passos para que com esta pasta vítrea, séculos e séculos depois, se chegasse ao vidro como é hoje conhecido.
As matérias fundidas então eram a sílica em forma de areia e quantidade preponderante, o natron - material sódico que baixava o ponto de fundição da sílica, e cinzas vegetais com boa quantidade de potássio e mais alguns óxidos. Esta mistura precariamente fundida em precários fornos, passava ainda por um processo de purificação difícil e demorado onde eram acrescidos óxidos que lhe davam cores.
Preciosidades de vidro MEDart™, Esqueleto
A técnica digital e laser moderna torna possível esta realização de maestria filigrana! Modelos da 3B selecionados, em três dimensões no interior de um cubo de vidro ótico de alta qualidade.
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Entre 3 e 4 mil anos atrás, sabia-se que através da fundição de elementos naturais em altas temperaturas chegava-se a novos materiais até então desconhecidos, como o ferro e o bronze já bastante utilizados. Em busca de novos resultados pesquisas eram realizadas. Indícios nos levam a crer que na região da Mesopotâmia, entre os Rios Tigre e Eufrates, alcançaram um resultado brilhante, opaco e rígido, com características bem diferentes dos metais, lembrando mais um pedra preciosa. Eram os primeiros passos para que com esta pasta vítrea, séculos e séculos depois, se chegasse ao vidro como é hoje conhecido.
As matérias fundidas então eram a sílica em forma de areia e quantidade preponderante, o natron - material sódico que baixava o ponto de fundição da sílica, e cinzas vegetais com boa quantidade de potássio e mais alguns óxidos. Esta mistura precariamente fundida em precários fornos, passava ainda por um processo de purificação difícil e demorado onde eram acrescidos óxidos que lhe davam cores.
O vidro é com certeza uma das mais belas e admiráveis produções da indústria humana. A arte de se fabricar o vidro é simples nos seus princípios, mas complexa nos seus detalhes e plena de dificuldades na prática. São necessários artesãos e artistas inteligentes e preparados a fim de conseguir a perfeição nesta arte.
O vidro provavelmente sempre existiu, tendo sido formado de modo natural em seguida a fenômenos terrestres que levaram a repentinos aumentos de temperatura e à fusão a areia, quartzo e rochas sílicas. Acredita-se que o homem da idade da pedra já utilizasse esse tipo de produto natural para construir instrumentos afilados.
A tradição deseja mostrar que a descobrir o vidro e a tomar consciência deste material tenham sido os Fenícios propositalmente, acendendo fogo nas beiras do rio Belo na Síria e provocando a fusão por calor de blocos de nitrato, dando origem a um material duro e semi-transparente.
No início o berço do desenvolvimento deste material foi o Oriente. A Síria e o Egito desenvolveram os primeiros objetos em vidro que os comerciantes e navegadores difundiram em todo a área do Mediterrâneo.
A tradição deseja mostrar que a descobrir o vidro e a tomar consciência deste material tenham sido os Fenícios propositalmente, acendendo fogo nas beiras do rio Belo na Síria e provocando a fusão por calor de blocos de nitrato, dando origem a um material duro e semi-transparente.
No início o berço do desenvolvimento deste material foi o Oriente. A Síria e o Egito desenvolveram os primeiros objetos em vidro que os comerciantes e navegadores difundiram em todo a área do Mediterrâneo.
O conhecimento deste sistema de produção se expande pela Fenícia, Síria e norte da África, no Egito. Com esta pasta vítrea eram produzidos pequenos objetos decorativos, de uso pessoal ou doméstico, que se limitavam a placas, cilindros, anéis, miniaturas e imitações de pedras preciosas, muito valorizados e destinados a elite da época.
A grande evolução da produção vidreira foi séculos mais tarde quando se passou a utilizar um tubo oco metálico que possibilitava que a pasta vítrea fosse soprada ganhando formas variadas, como garrafas, vasos e vários utensílios. O resultado do desenvolvimento desta ferramenta é a cana de vidreiro até hoje fundamental na produção do vidro artístico.
Da Alessandria, centro inicial da produção e desenvolvimento de novas técnicas, aos conhecimentos e os manfaturados são exportados para a Grécia e para Roma.
Durante o Império Romano a produção e a utilização do vidro tiveram um grande desenvolvimento. Foi idealizada a técnica do sopro, difundindo-se objetos e contenidores decorativos e, pela primeira vez se inicia a produção de quadros em vidro para janelas. O Império Romano com a sua intensa atividade comercial e a sua política expansionista contribuiu enormemente para a difusão da técnica da fabricação do vidro. São os romanos que começaram a introduzir este material na arquitetura e nas mais belas casas e edifícios públicos, que foram embelezados e ficaram mais preciosos com a utilização deste material que então era produzido cada vez mais em diversas formas e cores.
Numerosos descobrimentos nas escavações de Ercolano e Pompéia e em algumas cidades inglesas testemunham a enorme difusão da técnica de se trabalhar com o vidro.
No período Medieval, depois do transferimento da capital romana para Bisanzio, houve uma diminuição quanto ao desenvolvimento desta técnica. Foi novamente a parte oriental do Império que começou a se desenvolver com a construção de mosaicos de vidro colorido que começaram a recobrir janelas e cúpulas das basílicas, dando origem aos primeiros vitrais artísticos. A partir do século XI a escola de vidraçaria oriental perde a supremacia em favor daquela do Ocidente.
A grande evolução da produção vidreira foi séculos mais tarde quando se passou a utilizar um tubo oco metálico que possibilitava que a pasta vítrea fosse soprada ganhando formas variadas, como garrafas, vasos e vários utensílios. O resultado do desenvolvimento desta ferramenta é a cana de vidreiro até hoje fundamental na produção do vidro artístico.
Da Alessandria, centro inicial da produção e desenvolvimento de novas técnicas, aos conhecimentos e os manfaturados são exportados para a Grécia e para Roma.
Durante o Império Romano a produção e a utilização do vidro tiveram um grande desenvolvimento. Foi idealizada a técnica do sopro, difundindo-se objetos e contenidores decorativos e, pela primeira vez se inicia a produção de quadros em vidro para janelas. O Império Romano com a sua intensa atividade comercial e a sua política expansionista contribuiu enormemente para a difusão da técnica da fabricação do vidro. São os romanos que começaram a introduzir este material na arquitetura e nas mais belas casas e edifícios públicos, que foram embelezados e ficaram mais preciosos com a utilização deste material que então era produzido cada vez mais em diversas formas e cores.
Numerosos descobrimentos nas escavações de Ercolano e Pompéia e em algumas cidades inglesas testemunham a enorme difusão da técnica de se trabalhar com o vidro.
No período Medieval, depois do transferimento da capital romana para Bisanzio, houve uma diminuição quanto ao desenvolvimento desta técnica. Foi novamente a parte oriental do Império que começou a se desenvolver com a construção de mosaicos de vidro colorido que começaram a recobrir janelas e cúpulas das basílicas, dando origem aos primeiros vitrais artísticos. A partir do século XI a escola de vidraçaria oriental perde a supremacia em favor daquela do Ocidente.
A expansão do vidro acompanhou a trajetória das conquistas territoriais tendo séculos mais tarde uma grande influência do Império Romano, que havia trazido do Egito artífices que com seus conhecimentos produziram o vidro romano e mais tarde o disseminaram pela Europa.
Na decadência do Império Romano, as famílias que dominavam as técnicas e os conhecimentos vidreiros se espalharam pela Europa. Alguns grupos específicos se destacaram por motivos próprios, como aqueles de Altare e Veneza no norte da Itália. A cidade italiana de Veneza assume o papel central e em particular a Ilha de Murano se transforma no centro propulsor de um novo desenvolvimento abrindo as portas para a produção de vidro na Itália. Veneza tem um papel muito importante na história do vidro, sua produção era incentivada para fins comerciais com o oriente, tanto que para resguardar seus segredos, em 1290 as fábricas de vidro foram limitadas à ilha de Murano à setecentos metros de Veneza, onde a entrada e saída dos mestres vidreiros era severamente controlada. Em contrapartida, estes artesãos receberam regalias de nobres inclusive com direito de cunhar suas próprias moedas de prata e ouro.
A importância de Murano, que passou a ser sinônimo do vidro ali produzido, foi a constante busca do aperfeiçoamento das técnicas e qualidade, tendo sido, na ilha no século XV descoberto o primeiro vidro cristalino, ou transparente.
A produção vidreira já era realizada em vários pontos da Europa, Oriente e Ásia. Com o vidro cristalino um novo impulso toma conta do mundo vidreiro. Na Inglaterra, países nórticos e na Bohemia o chumbo é adotado como fundente originando peças utilitárias finas, com sonoridade e brilho intenso.
Murano aperfeiçoa seu vidro artístico, colorido, exigente de um trabalho artesanal e de muita criatividade mantendo assim a tradição das origens egípcias e fenícias.
Enquanto Murano manteve-se produzindo o vidro artístico cem por cento dependente do trabalho manual, a indústria do vidro implantou cada vez mais as máquinas em sua produção, aperfeiçoando o vidro plano em grande variedade e toda sorte de produtos, de componentes de naves espaciais à panelas, que hoje fazem parte da vida do homem moderno.
Os métodos de corte e as técnicas de produção artística elaboradas no período Medieval continuam substancialmente sendo os mesmos de hoje. O primeiro e maior tratado que se refere à fabricação de vitrais foi escrito por Theophilus e data do início do século XII secolo e descreve em modo inacreditavelmente eficaz as fases de projeto e realização de um vitral mediante fasese e técnicas que os artesãos do vidro reproduzem fielmente ainda hoje.
A Revolução Industrial com as suas técnicas para a produção de massa, as incríveis inovações tecnológicas, os melhoramentos na construção dos fornos e as invenções de máquinas automatizadas não alteraram aquilo que resta como essência na obra criativa artesanal.
Na decadência do Império Romano, as famílias que dominavam as técnicas e os conhecimentos vidreiros se espalharam pela Europa. Alguns grupos específicos se destacaram por motivos próprios, como aqueles de Altare e Veneza no norte da Itália. A cidade italiana de Veneza assume o papel central e em particular a Ilha de Murano se transforma no centro propulsor de um novo desenvolvimento abrindo as portas para a produção de vidro na Itália. Veneza tem um papel muito importante na história do vidro, sua produção era incentivada para fins comerciais com o oriente, tanto que para resguardar seus segredos, em 1290 as fábricas de vidro foram limitadas à ilha de Murano à setecentos metros de Veneza, onde a entrada e saída dos mestres vidreiros era severamente controlada. Em contrapartida, estes artesãos receberam regalias de nobres inclusive com direito de cunhar suas próprias moedas de prata e ouro.
A importância de Murano, que passou a ser sinônimo do vidro ali produzido, foi a constante busca do aperfeiçoamento das técnicas e qualidade, tendo sido, na ilha no século XV descoberto o primeiro vidro cristalino, ou transparente.
A produção vidreira já era realizada em vários pontos da Europa, Oriente e Ásia. Com o vidro cristalino um novo impulso toma conta do mundo vidreiro. Na Inglaterra, países nórticos e na Bohemia o chumbo é adotado como fundente originando peças utilitárias finas, com sonoridade e brilho intenso.
Murano aperfeiçoa seu vidro artístico, colorido, exigente de um trabalho artesanal e de muita criatividade mantendo assim a tradição das origens egípcias e fenícias.
Enquanto Murano manteve-se produzindo o vidro artístico cem por cento dependente do trabalho manual, a indústria do vidro implantou cada vez mais as máquinas em sua produção, aperfeiçoando o vidro plano em grande variedade e toda sorte de produtos, de componentes de naves espaciais à panelas, que hoje fazem parte da vida do homem moderno.
Os métodos de corte e as técnicas de produção artística elaboradas no período Medieval continuam substancialmente sendo os mesmos de hoje. O primeiro e maior tratado que se refere à fabricação de vitrais foi escrito por Theophilus e data do início do século XII secolo e descreve em modo inacreditavelmente eficaz as fases de projeto e realização de um vitral mediante fasese e técnicas que os artesãos do vidro reproduzem fielmente ainda hoje.
A Revolução Industrial com as suas técnicas para a produção de massa, as incríveis inovações tecnológicas, os melhoramentos na construção dos fornos e as invenções de máquinas automatizadas não alteraram aquilo que resta como essência na obra criativa artesanal.
Características do Vidro
Material constituído esencialmente de sílica, se apresenta como uma massa amorfa homogênea, dura, frágil, transparente e impermeável. Possui uma considerável resistência mecânica, é bom isolante elétrico e é resistente a agentes químicos com excessão do ácido fluorídrico e dos alcalinos concentrados.
Considerado do ponto de vista físico como um líquido altamente viscoso, o vidro se obtém fundindo-se a uma temperatura entre 1300 e 1600 °C uma mistura composta principalmente de areia sílica adicionada de substâncias que facilitam a fusão e outros estabilizantes que têm como função estabilizar a sua estrutura. Colorantes, descolorantes ou outros componentes podem ser misturados de acordo com as características que se desejam imprimir ao produto final. Em seu estado líquido o vidro pode ser modelado recorrendo-se a métodos diferenciados: colagem, sopro, pressão, laminação, etc. Uma vez formado o vidro este vêm novamente submetido a uma temperatura suficiente para eliminar as tensões internas quando então deixa-se que este se resfrie lentamente até alcançar a temperatura ambiente.
Com a finalidade de discorrer a respeito da criação dos vitrais artísticos é útil classificar os vidros em algumas macro-tipologias com características muito distintas entre elas.
O vidro catedral é provavelmente o mais difundido e conhecido: apresentando-se com uma superfície não perfeitamente lisa, transparente, notadamente resistente, com uma coloração uniforme, geralmente em tons não muito acesos.
Pode ser "antigo", com uma superfície mais irregular ou ainda produzido industrialmente e de consequência dotado de uma trama mais uniforme. É largamente usado nos vitrais artísticos, sobretudo como fundo, devido à sua fácil combinação com outros tipos de vidro e pelo contraste e jogo de cores que gera quando é atravessado pela luz. É disponível em uma gama restrita de cores e está entre os mais econômicos.
O vidro opaco se caracteriza pela sua escassa transparência e pela presença de ramificações que dão à peça um efeito de marmorização. É encontrado em numerosas variedades de cores sejam monocromáticas que seja com a combinação de duas ou mais cores fundidas em modo não homogêneo. Isto rende diversa uma placa de outra em infinitas combinações de ramificações e tonalidades.
O vidro soprado, de origem americana, foi introduzido por Louis Comfort Tiffany* aproximadamente no final do século IX e é utilizado principalmente na realização de abajours, objetos de decoração e peças decorativas nos vitrais. Este vidro se obtém e se trabalha de acordo com o antigo ensinamento dos mestres nesta arte através do sopro do vidro líquido. Ele se apresenta como uma superfície lisa mas irregular, com a presença de bolhas de ar que o rendem particularmente fascinante. É presente em uma numerosa variedade de cores e provavelmente é o tipo de vidro mais nobre e mais frequentemente utilizado em vitrais de alto valor.
O vidro colorido pode ser visto como uma variável do vidro opaco, é caracterizado por estrias e variadas nuances de cor que se distribuem em maneira não uniforme sob um fundo transparente. O resultado é um interessante efeito de semi-transparência e de profundidade. Esse também se apresenta em diversas nuances de cor e variações de tonalidade de uma mesma cor ou distribuindo duas ou mais cores na mesma placa.
Estas podem certamente serem consideradas as principais tipologias de vidro mais comumente usadas na produção de vitrais artísticos: é necessário entretanto sotolinear que como existem diversos tipos de vidro, às vezes estes podem derivar das precendentes tipologias principais, que geralmente são empregadas na produção artística devido aos efeitos particulares que conseguem criar.
Temos ainda o vidro iridescente, caracterizado por nuances de madrepérola iridescentes; o vidro espelhado, que se adapta a particulares peças trabalhadas com a técnica da incisão ou do mosaico; o vidro fumê, econômico e próprio para o emprego em decoração; o vidro fractures, caracterizado por partes e fragmentos irregulares de vidro colorido distribuídos sob uma superfície transparente ou opaca, geralmente utilizado como fundo nos vitrais modernos; o vidro barroco, com as suas características de grandes estrias coloridas com o efeito "onda"; o vidro "water glass", que simula com o seu efeito ondulado a supefície da água do mar; o vidro a anéis, muito precioso, composto de marcas circulares concêntricas que, uma vez iluminadas, se dilatam criando efeitos espetaculares, sendo utilizado principalmente na fabricação de abajoures; o vidro a granito, geralmente produzido artesanalmente e caracterizado por uma superfície intencionalmente áspera e irregular.
A escolha do tipo de vidro é evidentemente subjetiva e ligada ao tipo de produto que cada um deseja obter. Geralmente se utilizam vidros transparentes e de cores tênues para os fundos e vidros intensos e opacos para os particulares em primeiro plano.
A combinação das cores é ligada ao gosto pessoal e também ao conhecimento de algumas regras de base referentes à Teoria das cores* que podem resultar úteis e ajudarem no resultado do vitral.
Considerado do ponto de vista físico como um líquido altamente viscoso, o vidro se obtém fundindo-se a uma temperatura entre 1300 e 1600 °C uma mistura composta principalmente de areia sílica adicionada de substâncias que facilitam a fusão e outros estabilizantes que têm como função estabilizar a sua estrutura. Colorantes, descolorantes ou outros componentes podem ser misturados de acordo com as características que se desejam imprimir ao produto final. Em seu estado líquido o vidro pode ser modelado recorrendo-se a métodos diferenciados: colagem, sopro, pressão, laminação, etc. Uma vez formado o vidro este vêm novamente submetido a uma temperatura suficiente para eliminar as tensões internas quando então deixa-se que este se resfrie lentamente até alcançar a temperatura ambiente.
Com a finalidade de discorrer a respeito da criação dos vitrais artísticos é útil classificar os vidros em algumas macro-tipologias com características muito distintas entre elas.
O vidro catedral é provavelmente o mais difundido e conhecido: apresentando-se com uma superfície não perfeitamente lisa, transparente, notadamente resistente, com uma coloração uniforme, geralmente em tons não muito acesos.
Pode ser "antigo", com uma superfície mais irregular ou ainda produzido industrialmente e de consequência dotado de uma trama mais uniforme. É largamente usado nos vitrais artísticos, sobretudo como fundo, devido à sua fácil combinação com outros tipos de vidro e pelo contraste e jogo de cores que gera quando é atravessado pela luz. É disponível em uma gama restrita de cores e está entre os mais econômicos.
O vidro opaco se caracteriza pela sua escassa transparência e pela presença de ramificações que dão à peça um efeito de marmorização. É encontrado em numerosas variedades de cores sejam monocromáticas que seja com a combinação de duas ou mais cores fundidas em modo não homogêneo. Isto rende diversa uma placa de outra em infinitas combinações de ramificações e tonalidades.
O vidro soprado, de origem americana, foi introduzido por Louis Comfort Tiffany* aproximadamente no final do século IX e é utilizado principalmente na realização de abajours, objetos de decoração e peças decorativas nos vitrais. Este vidro se obtém e se trabalha de acordo com o antigo ensinamento dos mestres nesta arte através do sopro do vidro líquido. Ele se apresenta como uma superfície lisa mas irregular, com a presença de bolhas de ar que o rendem particularmente fascinante. É presente em uma numerosa variedade de cores e provavelmente é o tipo de vidro mais nobre e mais frequentemente utilizado em vitrais de alto valor.
O vidro colorido pode ser visto como uma variável do vidro opaco, é caracterizado por estrias e variadas nuances de cor que se distribuem em maneira não uniforme sob um fundo transparente. O resultado é um interessante efeito de semi-transparência e de profundidade. Esse também se apresenta em diversas nuances de cor e variações de tonalidade de uma mesma cor ou distribuindo duas ou mais cores na mesma placa.
Estas podem certamente serem consideradas as principais tipologias de vidro mais comumente usadas na produção de vitrais artísticos: é necessário entretanto sotolinear que como existem diversos tipos de vidro, às vezes estes podem derivar das precendentes tipologias principais, que geralmente são empregadas na produção artística devido aos efeitos particulares que conseguem criar.
Temos ainda o vidro iridescente, caracterizado por nuances de madrepérola iridescentes; o vidro espelhado, que se adapta a particulares peças trabalhadas com a técnica da incisão ou do mosaico; o vidro fumê, econômico e próprio para o emprego em decoração; o vidro fractures, caracterizado por partes e fragmentos irregulares de vidro colorido distribuídos sob uma superfície transparente ou opaca, geralmente utilizado como fundo nos vitrais modernos; o vidro barroco, com as suas características de grandes estrias coloridas com o efeito "onda"; o vidro "water glass", que simula com o seu efeito ondulado a supefície da água do mar; o vidro a anéis, muito precioso, composto de marcas circulares concêntricas que, uma vez iluminadas, se dilatam criando efeitos espetaculares, sendo utilizado principalmente na fabricação de abajoures; o vidro a granito, geralmente produzido artesanalmente e caracterizado por uma superfície intencionalmente áspera e irregular.
A escolha do tipo de vidro é evidentemente subjetiva e ligada ao tipo de produto que cada um deseja obter. Geralmente se utilizam vidros transparentes e de cores tênues para os fundos e vidros intensos e opacos para os particulares em primeiro plano.
A combinação das cores é ligada ao gosto pessoal e também ao conhecimento de algumas regras de base referentes à Teoria das cores* que podem resultar úteis e ajudarem no resultado do vitral.
A fusão do Vidro
As primeiras origens do vidro se verificam no período em torno ao ano de 2000 antes de Cristo. Efetivamente datam deste período alguns exemplos de vidro fundido, expostos em Corning, no homônimo museu, nos USA (New York). Os romanos, juntamente ao povo do Egito, foram considerados os mais experientes na fabricação do vidro. Numerosas bacias e belíssimas jóias foram criadas com a técnica da fusão do vidro, em um período que se estendeu de 1500 a.C. a 500 d.C.
Depois desse período, o trabalho com o vidro usando a citada técnica de fusão, foi um pouco abandonada, para em seguida dar espaço a inovativos modos de trabalhar o vidro, sendo o sopro uma dessas técnicas. Uma nova técnica se desenvolveu: a "Pate de Verre" (Pasta de Vidro), que consiste em fundir o vidro em partes em contenidores adequados, e então formá-lo por meio de uma colagem com o vidro líquido.
A fusão do vidro é uma técnica muito antiga, que se verifica em uma contínua evolução. Consiste em fundir juntos vidros de diversos tipos, com os quais se realizam vitrais unindo-se as peças por meio da fusão e da soldadura do vidro. Por isto, para este tipo de trabalho, é exigida uma grande experiência e conhecimento no que se refere à composição dos vários vidros utilizados. Devido à união de diversos vidros, é necessário que se conheça a sua composição e a sua compatibilidade, base essencial para a fusão do vidro.
A fusão do vidro é uma técnica muito antiga, que se verifica em uma contínua evolução. Consiste em fundir juntos vidros de diversos tipos, com os quais se realizam vitrais unindo-se as peças por meio da fusão e da soldadura do vidro. Por isto, para este tipo de trabalho, é exigida uma grande experiência e conhecimento no que se refere à composição dos vários vidros utilizados. Devido à união de diversos vidros, é necessário que se conheça a sua composição e a sua compatibilidade, base essencial para a fusão do vidro.
Existem numerosos modos de se realizar obras com a fusão, onde os princípios básicos devem ser levados em consideração, dependendo dos tipos de vidro utilizados e da escolha dos materiais essenciais para alcançar os resultados que se deseja obter. Além disso, cada artesão recorre a algo de seu, que desenvolveu com a sua experiência adquirida com os anos e sobretudo com a sua imaginação, o que permite a esta técnica obter resultados inimitáveis.
A técnica consite na utilização de pasta de vidro colorida, que levada à fusão com uma chama em temperatura elevadíssima, transforma o vidro em maleável permitindo o seu trabalho e dando ao artista a possibilidade de obter uma gama infinita de cores e sempre graças à fusão de dar à massa de vidro a forma que deseja.
Uma vez obtida a cor e a forma se procede à fase de colocar essa massa incandescente, obtendo finíssimas varas de vidro que esfriando-se recuperam a consistência natural do vidro.
O artista deste modo está pronto a compor o mosaico utilizando essas varas cortando-as em pequenas pastilhas. Deste modo esta antiga técnica compreende as seguintes fases:
-mix de cores, misturando as pastas de vidro segundo a cor desejada pelo artista
-fusão a fogo do vidro, impasto e trabalho da forma a ser obtida
-enrolar a massa com pinças especiais para obter as "varinhas" de vidro.
O artista deste modo está pronto a compor o mosaico utilizando essas varas cortando-as em pequenas pastilhas. Deste modo esta antiga técnica compreende as seguintes fases:
-mix de cores, misturando as pastas de vidro segundo a cor desejada pelo artista
-fusão a fogo do vidro, impasto e trabalho da forma a ser obtida
-enrolar a massa com pinças especiais para obter as "varinhas" de vidro.
Esta antiquíssima técnica foi passada de geração em geração a pouquíssimos mosaicistas que ainda hoje realizam reproduções de objetos religiosos, vistas de praças, objetos florais e detalhes delicadíssimos usados para tornar preciosas jóias de todos os tipos.
A fusão do vidro, depois do período das novas técnicas (o vidro soprado, pasta de vidro) teve um novo início na sua divulgação. No período do Art Nouveau* alguns artesãos que trabalhavam o vidro soprado, utilizaram algumas técnicas da fusão para aplicar desenhos nos seus trabalhos. Na época do Renascimento na Europa a tecnologia do vidro fundido teve um período favorável à sua divulgação. No transcorrer deste século, com as inovações tecnológicas e a descoberta de novos materiais, esta técnica tem vivido um renascimento, em um setor artístico de decoração da casa, com vitrais obtidos, de grande beleza estética, com a exclusividade de obras únicas, as quais a indústria não pode se permitir.
A fusão do vidro, depois do período das novas técnicas (o vidro soprado, pasta de vidro) teve um novo início na sua divulgação. No período do Art Nouveau* alguns artesãos que trabalhavam o vidro soprado, utilizaram algumas técnicas da fusão para aplicar desenhos nos seus trabalhos. Na época do Renascimento na Europa a tecnologia do vidro fundido teve um período favorável à sua divulgação. No transcorrer deste século, com as inovações tecnológicas e a descoberta de novos materiais, esta técnica tem vivido um renascimento, em um setor artístico de decoração da casa, com vitrais obtidos, de grande beleza estética, com a exclusividade de obras únicas, as quais a indústria não pode se permitir.
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