31 de julho de 2010

Pascal Monaco

Pascal Monaco criou esta animação minimalista chamada 35mm, em que imagens de filmes favoritos dele e de seu grupo de trabalho são apresentadas em apenas 2 minutos. O alemão, que vive na Itália, é ilustrador e designer.


Sergey Larenkov

Usando  fotos antigas da II Guerra Mundial, o fotógrafo russo Sergey Larenkov, cuidadosamente usou recursos do Photoshop sobre fotos mais recentes, para reviver o passado. É possível observar lugares como Praga, Viena e Moscou, de uma maneira que nunca poderíamos ter imaginado. Nossa história comum como um todo, de uma forma incrivelmente significativa.



























Sergey Larenkov

Stuart Gibson

Stuart Gibson e suas incríveis fotografias de surf.
Confira o restante aqui








Dancing Shadows



Quando o artista Bohyun Yoon entrou para o exército na Coréia do Sul, seus superiores tentaram fazer uma lavagem cerebral em todos os novos soldados, em relação ao que era seu inimigo, e porque tinham que obedecer a ordens superiores. Esta metodologia de treinamento e de direito militar foi muito bem estruturada e organizada, de forma muito eficaz para controlar as novas tropas. Em seguida, ele aprendeu sobre como os governos ocidentais têm historicamente desenvolvido todos os tipos de penas e sanções para controlar os cidadãos de uma forma muito intelectual, e analisadas através do sistema militar, realmente vivê-la. 

"Este trabalho é uma parte da instalação em que eu apresentei uma mistura de masculino e feminino, em figuras de brinquedo (de borracha). Pendurados com cordas, eles marcham em uma direção, um após o outro", diz Yoon sobre a Estrutura da sombra. "Hanging like puppets, the figures portray the idea of a group as opposed to an individual. A simple light and shadow trick is key in this work and becomes a metaphor for invisible power or tricks of politics in our society. When the viewer approaches the work, their weight makes this structure shake and all the figures dance."
















Rolos de alumínio

Instalação construída com bobinas de folhas de alumínio, na Diesel Denim Gallery Aoyama, em Tóquio. 
Designer: Chikara Ohno.
A característica do alumínio, o material utilizado para a instalação, é a sua suavidade, semelhante ao pano ou ao papel. 
Design elegante.









Álvaro Sánchez-Montañés

Inspirado por um artigo que leu sobre minas de diamantes abandonadas na Namíbia, o fotógrafo Álvaro Sánchez-Montañés queria aprender mais.  Ele veria com seus próprios olhos como as areias do deserto tinham recuperado o seu espaço. Quando ele chegou lá, encontrou "a beleza do abandono, do inútil, do tempo que passa." Deixados à mercê no deserto, os ventos tinham enchido as salas dos prédios com areia. A vila de diamantes que tinha sido próspera era agora mais como uma imagem surreal.

Tom Hussey



No espelho, nossos eus anteriores.

Fotos de uma campanha publicitária intitulada "Reflexões", de autoria do fotógrafo Tom Hussey:

















30 de julho de 2010

Horst P. Horst

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Horst P. Horst (1906 - 1999)

Fotógrafo alemão conhecido por sua fotografía de moda. Emigrou da  Alemanha para París e mais tarde aos Estados Unidos onde adotou nacionalidade.


Anna Mariani


 


Com um trabalho que não se restringe à simples documentação, Anna Mariani dedica-se desde o início dos anos 1970 a fotografar a arquitetura, a cultura, a fauna e a flora, a paisagem e a vida cotidiana na Região Nordeste do Brasil. Estuda fotografia com Claude Kubrusly, Cristiano Mascaro (1944- ) e Maureen Bisilliat (1931- ). Em 1969 começa a registrar o Recôncavo Baiano utilizando apenas filme p&b. Carioca de nascimento, a artista mora em Salvador durante a infância, conhecendo bem a região. O primeiro fruto de sua incursão pelo Nordeste é exposto em 1972, em São Paulo, numa mostra que traz a mulher nordestina em seus ofícios tradicionais: queima de barro, preparo da farinha de mandioca e do fumo, manufatura do sisal e da piaçava.
Em 1976 Mariani "descobre" aquele que é seu tema por cerca de 11 anos: as fachadas e platibandas das casas populares. O motivo aparece após viagem realizada para registrar o percurso de Antônio Conselheiro, na qual utiliza pela primeira vez filme colorido, e essa arquitetura se revela em toda sua diversidade e criatividade através da cor. A partir de então, empreende diversas excursões a cidades litorâneas e do sertão dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe em busca desse universo poético dos mestres construtores populares. Em 1987, conta com um acervo de mais de 2 mil fotografias, que decide colocar em livro. Seleciona 220 fotos e publica o volume Pinturas e Platibandas, com comentários do escritor Ariano Suassuna (1927- ) e da arquiteta Lina Bo Bardi.
O livro é lançado na 19ª Bienal Internacional de São Paulo com exposição de 80 ampliações fotográficas. As imagens destacam-se pelo brilho frágil das cores que reproduzem com sensibilidade a pintura a cal dessas fachadas sem eira nem beira, suas elaboradas platibandas decoradas com motivos geométricos, florais e zoomórficos que revelam sinais de várias culturas, como a africana e a oriental. Recuperadas de forma nua, frontalmente, sem presença humana, essas fotos encontram beleza na simplicidade das soluções arquitetônicas do interior do Nordeste brasileiro.
A busca da beleza em meio a condições adversas, mas sem estetizar a pobreza, é uma das características do trabalho de Anna Mariani. Em Paisagens, Impressões: o Semi-Arido Brasileiro (1992), a artista reúne fotos de paisagens nordestinas realizadas em três décadas (1970-1990). Nessas imagens, os contrastes entre diversas formas de escassez (do solo e de comida) e algumas riquezas (pequenas faixas de vegetação, plantações ou casas solitárias em regiões extremamente áridas) são, em suas palavras, "uma homenagem ao sertanejo presente nas terras cultivadas, casas, cercas e caminhos"


Pinturas e Platibandas, Bola PA , 1985
matriz-positivo
Coleção do Artista 


Pinturas e Platibandas, Uaua BA , 1986
matriz-positivo
Coleção do Artista 
Pinturas e Platibandas, Barra do Farias PE , 1986
matriz-positivo
Coleção do Artista 


Série Paisagens e Impressões, Brejo da Madre de Deus PE , 1995
Série Paisagens e Impressões
matriz-negativo
Coleção do Artista


Margens e Sertões, Pão de Açúcar AL , 1995
matriz-negativo
Coleção do Artista 


Umbuzeiro "Estrelando Flores", Riacho BA , 1990
Série Caatinga
matriz-negativo
Coleção do Artista


 
Margens e Sertões, Caraíba BA , 1995
matriz-negativo
Coleção do Artista
 

Histórico


Nascimento 
1935 - Rio de Janeiro RJ
Cronologia
Fotógrafa

1969 - Começa a fotografar o Recôncavo Baiano para documentários, anotando o trabalho das mulheres em algumas laborações tradicionais
1976 - Registra as fachadas coloridas
1986 - Fotos publicadas na Il Sole - 24 Ore
1987 - Publica o livro Pinturas e platibandas, pela editora Mundo Cultural
1987 - Melhor Fotógrafo do Ano, Associação Paulista dos Críticos de Artes - APCA
1987 - Melhor Livro do Ano (Pinturas e Platibandas), Cia. Suzano
1988 - Fotos publicadas no The World and I, Summa, Casa Vogue nº 4, El Paseante
1988 - Publica o livro Façades, com textos de Jean Baudrillard e Caetano Veloso, editado pela Nova Fronteira
1989 - Fotos publicadas em Art in America, Contemporanea, Helsingin Sanomat, Arkkitehti, Valokuva, Finnish Photography nº 4, Time Out
1990 - Fotos publicadas em Information
1992 - Publica o livro Paisagens, Impressões - O Semi-Árido Brasileiro, com textos de Antonio Medina Rodrigues e Manuel Correa de Andrade, editado pela Companhia das Letras, premiado como Melhor Produção Editorial - Prêmio Jabuti
1992 - Vídeo Anna Mariani e o Semi-Árido Brasileiro, produzido por Claudio Savaget para o Globo Ecologia
1995 - Fotos publicadas em Kultur Det Aktuelt e Kultur & Debat
1996 - Margens e Sertões, audiovisual com música de Antônio Nóbrega, abertura da exposição The Thinking Photography, Rochester Institute of Technology
2010 - Lançamento do livro Anna Mariani: pinturas e platibandas no Instituto Moreira Salles, São Paulo

Fonte: Itaú Cultural

Arte Ebru


Ebru é a arte que cria a partir da água obras de pintura. Com definição mais antiga Ebru é uma arte de ornamentação dos papéis. Ebru significa “como nuvem”.
Dizer desde quando é feita esta arte é muito impreciso, mas é certo que a sua origem vem da Ásia Central, antigo Turquistão, que foi descoberta e elaborada pelos turcos que lá viviam.
A cidade de Buhara é reconhecida como foco do nascimento da arte Ebru. Após a invasão Mongol, esta arte desapareceu como também outras artes e ciências.
 
 
Designar a data de um Ebru é bastante difícil, porque antigamente só era feito para cobrir o exterior dos livros, ou seja, as capas. Por isso é provável que estes Ebrus possam ter datas que foram acrescentadas posteriormente à sua realização. Portanto, os exemplos com Ebru sobre inscrições são usados para dar uma data precisa. O exemplo mais antigo de Ebru é do ano 1595 e encontra-se hoje na biblioteca de Suleymaniye, em Istambul. 

 
Antes de tudo, o Ebru é uma arte natural, significa que todos os materiais que são usados encontram-se na natureza. Aliás, todas as formas que aparecem sobre a água são formas que têm similaridades com os seres vivos e não vivos. As fotos microscópicas e cortes de órgãos de animais e de humanos têm a mesma semelhança. Muitos animais do mar são semelhantes ao Ebru. Várias plantas e flores têm linhas possíveis de desenhar com Ebru. Os padrões naturais dos mármores, as camadas da terra, as nuvens e os corpos celestes mostram-nos as formas do Ebru.
De todas estas realidades estamos a observar que há uma característica comum entre todas elas, partilham de formas como manchas sobre a água.

Links sobre Arte Ebru:
Fonte: Arte Ebru