A segunda exposição de Livia Marin na House of Propellers, em Londres, reúne aspectos da pintura, fotografia, cerâmica e escultura. Marin se apropria desse gênero, historicamente relegado a espaços secundários, supostamente carente de grandeza e raramente exibido em grandes salões. Quando pensamos em vida ainda como um trabalho de interpretação, vemos como Marin emprega o gênero por meio das suas deficiências, sua ostensiva marginalidade, e seu anonimato modesto. Segundo Livia Marin, explorar a composição do Still Life é pensar sobre a hierarquia de objetos; espacial, social e política. A técnica aplicada a costura das fotografias está relacionada a um sistema de restauração e reparo. Em uma cultura contemporânea onde simultaneamente se compra e se guarda, esses objetos são um poderoso lembrete de que nenhuma parte da cultura material pode escapar as conotações ideológicas de valor.
Cool!
ResponderExcluirGénial Livia Marin,
ResponderExcluirGracias Rosa por compartir.
un saludo
Felisa