12 de outubro de 2010

Livia Marin

A segunda exposição de Livia Marin na House of Propellers, em Londres, reúne aspectos da pintura, fotografia, cerâmica e escultura. Marin se apropria desse gênero, historicamente relegado a espaços secundários, supostamente carente de grandeza e raramente exibido em grandes salões. Quando pensamos em vida ainda como um trabalho de interpretação, vemos como Marin emprega o gênero por meio das suas deficiências, sua ostensiva marginalidade, e seu anonimato modesto. Segundo Livia Marin, explorar a composição do Still Life é pensar sobre a hierarquia de objetos; espacial, social e política. A técnica aplicada a costura das fotografias está relacionada a um sistema de restauração e reparo. Em uma cultura contemporânea onde simultaneamente se compra e se guarda, esses objetos são um poderoso lembrete de que nenhuma parte da cultura material pode escapar as conotações ideológicas de valor.









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