27 de junho de 2010

Jean-François Millet


Jean-François Millet (4 de Outubro, 181420 de Janeiro, 1875), pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais.
Junto com Courbet, Millet foi um dos principais representantes do realismo romântico, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras européias surgidas em meados do século XIX.
Dali era fascinado pelo quadro de Jean François Millet, "Angelus". Isso se tornou uma obsessão, o levando-o a produzir várias interpretações "paranóicas-críticas" das figuras do Angelus. Dali acreditava que havia algo mais no tema do quadro, para ele não era só a reverência da prece vespertina, que se demonstrava, faltava algum elemento fantástico. Dali escreveu em 1938 um livro só sobre este quadro, intitulado: "O trágico Mito do Angelus de Millet". Muitos trabalhos de Dali tinham referência explícita ou escondida ao Angelus.

Mas por que esse quadro causava tanto fascinio. O que mais ele teria?

A revelação seria dada pela ciência. Estudos com raios X revelaram algo intrigante e que as suspeitas Salvador Dali tinham fundamento. Foi descoberto que no quadro, Millet havia pintado, originalmente, o filho morto do casal de camponeses. Uma cena forte, expressão porém do real. O pintor, no entanto, achou muito chocante a cena e retocou o quadro para a forma atual, apagando a figura da criança.
Jean François Millet (1814-1875) era filho de um pequeno fazendeiro da Normandia, norte da França. Millet precocemente mostrou seus dons para a pintura. Em 1840 foi convidado para uma exibição no Salon, patrocinado pelo governo francês teve boa aceitação. Após a revolução de 1848 foi perseguido pelas suas tendências socialistas.
Em 1858 pintou o "Angelus", sua pintura mais famosa, que no século passado foi o quadro mais reproduzido no mundo. No fim de sua vida o seu trabalho tinha alguma afinidade com os impressionistas, apesar de ser diferente nas concepções básicas. A marca da obra de Millet são as pinturas retratando a vida no campo. São paisagens bucólicas, com alguma coisa de tristeza, num clima de introspecção.

Angelus (1859), Museu de Orsay - Paris

 A fiadeira

Pastora com seu rebanho (1864), Museu de Orsay - Paris

 The Gleaners - 1857


The Walk to Work
1851

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