O homem sempre sentiu a necessidade de se adornar. Os primeiros adornos eram feitos com ossos e dentes de animais, conchas, pedras e madeira e simbolizavam o status, o poder ou misticismos.
O ouro é  explorado pelo homem há mais de 6.000 anos. Acompanha a evolução humana,  assim como as artes, contando a história através de belas jóias.
Em  cada período histórico, as características das jóias e das artes se  transformaram. Vamos conhecer um pouco sobre essa história através da  joalheria.
Pré-história:  Eram utilizados  materiais como pedras, ossos, sementes e dentes de animais, lapidados de  forma rústica.
Egípicios:  As jóias deste  período eram carregadas de misticismo e simbolismos. Figurativas, essas  peças tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a  criação; olho do deus Horus, que protegia contra maus espíritos ou até  mesmo de serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também  eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida através de gemas  como o lápis-lazúli, feldispato verde e  turquesa ou até mesmo esmalte  vitrificado.
Gregos: A princípio os gregos  utilizavam formas geométricas. Com influência de outros povos passaram a  produzir cenas mitológicas em brincos, braceletes e colares. 
Etruscos:   As técnicas de filigrana e granulação foram utilizadas com extremo  primor
Celtas: A joalheria Celta sofreu grande  influência de povos estrangeiros. Adaptaram as técnicas de outros povos à  sua arte de trabalhar o metal. Utilizaram  de forma magistral técnicas  como: filigrana, gravação, intaglio, fundição, esmalte e granulação. 
Romanos:   Os romanos utilizavam o ouro para financiar guerras. Somente  em 27 a.C., com novas fontes do metal, é que os romanos passaram a  utilizar parte deste ouro na joalheria. Lentamente, as jóias foram se  tornando mais populares. 
Idade Média: Na Idade  Média a arte sofreu grande influência religiosa (teocentrismo). As jóias  eclesiásticas ganharam força, sendo muito usados escapulários,  crucifixos e relicários por ambos os sexos. 
Apareceram as primeiras  sociedades de ourives, os quais se instalaram em guildas (corporações de  ourives).  As jóias tinham um simbolismo muito forte, não só  religioso,  mas também de status e divisão de classes.  Existiam leis  para o uso das jóias. 
O esmalte foi uma das técnicas em destaque. 
Os  anéis eclesiásticos, são usados até hoje por cardeais, bispos e pelo  papa. A Burguesia utilizou anéis gravados com monogramas como  instrumentos de autenticação de documentos.
Os cintos e broches, além  de adornar, eram funcionais. O vestuário também era ricamente  adornado.  Fios de ouro e gemas eram aplicados às bordas dos tecidos.
As  gemas tiveram um papel de destaque. Em uma técnica para realçar sua  cor, algumas delas recebiam uma fina camada de metal. Foram criadas leis  restringindo o uso desta técnica em conseqüência de seu uso  indiscriminado.
As pérolas, rubis, safiras, esmeraldas e granadas  foram as gemas mais utilizadas. Além do formato cabochão, pedras com  facetas começam a surgir. É o período onde a lapidação começou a se  desenvolver.
Joalheria Bizantina: Caracterizou-se  pelo uso de gemas, pela policromia e trabalhos delicados de filigrana e  granulação, expressando a fusão das culturas orientais e ocidentais.  Nesse período, o tema principal era o religioso
As principais gemas  utilizadas foram as pérolas e safiras.
O esmalte decorava peças ricas  em detalhes na representação de santos, retratos e desenhos abstratos
A  lapidação era muito primária. Utilizava-se apenas arredondar as  arestas, lapidar em forma de contas e polir as facetas naturais da gemas
Estilo  gótico: A arquitetura gótica com seu verticalismo influenciou a  joalheria de maneira gradual. A arte gótica surge em um momento de  crescimento das cidades medievais. O estilo arquitetônico gótico já  estava emergindo por volta de 1150, mas somente no final do século XIII é  notado seu reflexo na joalheria. Surgem novas formas, mais angulares e  pontudas que resultam em formas elegantes. A arquitetura retrata a  crença na existência de um Deus que vive em um plano acima da  humanidade, e isso explica o verticalismo, onde tudo aponta para o céu.  Sua maior representação esta nas catedrais.
Renascimento:  Com os estudos de anatomia e engenharia que ganharam força  nesta época, os ourives conseguiram reproduzir com fidelidade, formas  humanas representadas em peças inspiradas na mitologia.
A joalheria  deixou de ser patrocinada pelo clero e passou a ser patrocinada pela  burguesia. Foi então que o ofício de ourives começou a ganhar status de  arte assim como a pintura e escultura.
Com as navegações e a  descoberta das Américas, a Europa foi abastecida de ouro, prata e gemas
Era  costume usar vários anéis na mesma mão, assim como muitos colares.  Também era comum o uso de pingentes, brincos, broches e jóias para o  cabelo e chapéu.  Os adornos de chapéus eram feitos de ouro esmaltado,  com motivos mitológicos ou religiosos. Camafeus também começaram a ser  introduzidos na composição destes adornos. 
Estilo  Barroco: Nas jóias barrocas o que predomina é a emoção que vem  contrapor com o racionalismo do renascimento. 
A França dita a moda. A  jóias passam a ser usadas com mais moderação e ficam mais elegantes.  Temas religiosos perdem espaço para os temas naturalistas como pássaros e  flores. 
Houve um grande avanço na lapidação. Os desenhos de peças  para o dia eram diferentes dos para serem utilizados à noite, já que  estas deveriam refletir com mais intensidade a luz dos candelabros. 
As  jóias são usadas como ostentação de poder e riqueza
O diamante foi a  gema preferida, mas  rubis, esmeraldas e safiras também foram muito  utilizados.
Rococó: O barroco se transforma em  exuberância. Assimétricas, as jóias deste período são sedutoras.  Utilizava-se muitas gemas coloridas e diamantes. As técnicas de  lapidação foram aprimoradas. As peças tinham muito brilho e eram mais  luxuosas. Surgem os conjuntos de jóias, peças feitas com a mesma  linguagem formal e mesmos materiais 
Brincos, anéis, pendentes em  formatos de buquês e laços são jóias muito utilizadas.
Neoclássico:  Com a revolução francesa, a referência volta a ser os estilos  grego e romano, limpando a jóia dos excessos dos estilos anteriores.  Camafeus, medalhões e correntes voltam a ser utilizados.
As gemas,  usadas com moderação, eram enfatizadas através de uma moldura de  diamantes, ouro ou pérolas que rodeavam a gema principal. Tiaras, anéis e  braceletes fazem parte dos adornos usados. 
Art Nouveau:  A inspiração deste estilo era a Natureza.  Suas jóias eram a  mais bela representação das linhas orgânicas. Utilizavam materiais como  marfim, chifres, vidros entre outros.
Belle Époque: A  jóia neste período era usada com o intuito de adornar as mulheres e  satisfazer sua vaidade
Art Decó: O Cubismo e o  Abstracionismo, assim como as linhas da  Bauhaus, tiveram forte  influência neste período. Geométricos, os colares e longos brincos  também eram produzidos em materiais alternativos (não preciosos), como o  aço.
Segunda Guerra: Após a Segunda Guerra, a  Europa deixa de ditar moda e adota o estilo de vida americano. O cinema é  um grande meio de difusão deste estilo. O glamour de Hollywood começa a  imperar. 
Com a guerra ouve uma queda de fornecimento de gemas.  Abriu-se, então, um grande espaço para as bijuterias finas
Anos  60 e 70: A forma era mais valorizada que o material e novos  conceitos passam a ser empregados, utilizando plástico e até mesmo  papel. O design passa a ser valorizado pelo conceito.
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Fenícios - os grandes navegadores
Povo nômade que se estabeleceu na região do atual Líbano, os fenícios  eram comerciantes e grandes navegadores, o que ajudou a difundir  diferentes culturas entre os povos com os quais estabelecia comércio.  Sua posição geográfica foi de grande valia, já que encontrava-se no  cruzamento das principais rotas comerciais entre o mediterrâneo do  ocidente e o do oriente.
Graças às suas habilidades náuticas, reinaram no Mar Mediterrâneo.  Levavam de cada povo não apenas riquezas materiais, mas riquezas  culturais. Assim, suas produções artísticas, bem como a ourivesaria,  agregaram diversas técnicas. Através do comércio, sua arte se expandiu,  influenciou e foi influenciada por terras distantes como a grega e a etrusca  , chegando até o Norte da África.
Em suas jóias são observados elementos de diversas culturas. Os fenícios  não só agregavam elementos em sua arte, mas os assimilavam na íntegra,  reproduzindo-os impecavelmente.
Destacaram-se não apenas na arte da  joalheria. Trabalharam com maestria o vidro, a madeira, a tecelagem,  técnicas de tinturaria, cerâmica e metalurgia.
A madeira,  especificamente o Cedro, foi uma das grandes riquezas deste povo, o que  facilitou a construção das embarcações e a conseqüente ampliação de seus  horizontes.
Um exemplo desta troca de conhecimentos técnicos entre  os povos é o uso da granulação na joalheria. Esta técnica de decoração  de superfícies com grãos adicionados por fusão foi difundida e usada  pelos fenícios. Levaram o conhecimento Egeu até os Etruscos.
Atrás de âmbar foram até ao Mar Báltico e ajudaram a difundir a  lapidação de gemas.
A joalheria fenícia não se destaca pela  originalidade, mas pela união de culturas e técnicas de diversos povos  que foram disseminadas graças ao comércio e a navegação. Estas, talvez  tenham sido as principais artes e características deste povo que foi  dissolvido com a ocupação dos macedônios de Alexandre, o Grande.
Egito
A arte do antigo Egito é repleta de símbolos e  significados.
Para compreendermos melhor sua arte  e suas jóias é necessário entender um pouco de sua história e religião.
O  território do Egito Antigo se estendia às margens do rio Nilo, onde as  terras de solo escuro, propícias para cultivo, eram chamadas de kemet  (terras negras) e onde vivia a maior parte da população.  O restante do  território era inóspito, chamado pelos egípcios de deshret (terras  vermelhas). A maior parte da população vivia nas margens do rio.
Além  de terras férteis, o Egito possuía um solo rico em minério. Ouro, cobre  e algumas gemas eram retiradas do próprio território. 
Civilização  rica e poderosa, durou mais de 3 mil anos e era governada por faraós,  homens que ao mesmo tempo eram considerados reis e deuses. 
Informações  desta cultura sobreviveram até os dias atuais através das pinturas de  paredes, escrita e tesouros encontrados nas tumbas. As pinturas das  paredes eram ricas em detalhes de vestuário, armas, rotina de  agricultores e servos, entre outros. As pinturas contam a história do  Egito com ricos detalhes inclusive de seus adornos e jóias. A escrita  egípcia, sistema de símbolos pictóricos conhecido como hieróglifos,  também ajuda a desvendar mistérios deste período. Os tesouros  encontrados nas tumbas são ricos em objetos do cotidiano, jóias e  objetos extraordinários.
 pintura em parede
Politeístas, os egípcios adoravam inúmeros deuses. Um dos principais  deuses era Rá, deus do Sol, que podia assumir diferentes formas e  diversos nomes. Também relacionado com Amon-Rá, era o rei dos deuses.  Amon significa “secreto”. A ele é atribuído o ouro.
Osíris representa  o renascimento tanto da terra após as cheias do Nilo, como a do corpo  na vida após a morte. Assassinado pelo próprio irmão, foi trazido de  volta a vida por sua esposa Ísis e se tornou o deus do além. 
Muitos  deuses possuíam cabeça de animais. Ísis é a deusa-mãe, poderosa e  protetora. Em sua busca ao corpo do marido surgiu como um pássaro, pipa,  por isso muitas vezes é representada com asas. Acompanhava Osíris e  Néftis, irmã de Osíris no julgamento dos mortos.
Anúbis, Deus com  cabeça de chacal, levava o morto ao tribunal de Osíris. Deus do  embalsamento e guardião dos mortos.
Hórus, o deus da realeza, com  cabeça de falcão, leva os mortos que passaram pela balança da pena da  verdade, à presença de Osíris.
A intenção deste julgamento era  “transformar o morto em um Osíris (“imortais”), para viver para sempre  no pós-morte.
Acreditavam também que alguns símbolos poderiam trazer  boa sorte e proteção. Alguns eram relacionados a certos deuses e podiam  invocar seus poderes. Estes símbolos eram muitas vezes representados em  jóias para adornar e proteger quem as usasse.
 peitoral de Tutankamon
 Máscara Tutankamon (18° dinastia)
Pilar, djed, representa estabilidade e a possibilidade de renascimento  no pós morte.
Olho, wedjat, representa o olho de Hórus, o qual ele  perdera em uma luta contra o mal e que recuperara com a ajuda de poderes  mágicos. O olho era usado para proteger as múmias e afastar o mal.
O  cinto de Ísis, tyet, invocava o poder protetor da deusa.
Falar da joalheria Egípcia é falar de símbolos e significados, de  amuletos e magia. Por isso não podemos deixar de falar nesses deuses e  suas representações. 
Para eles, cada ser humano possuía vários  espíritos que precisavam de um corpo para habitar no pós-morte.  Embalsamavam os corpos dos mortos para sua preservação e habitat dos  espíritos na vida pós-morte. Os órgãos eram retirados. Estômago,  pulmões, fígado e intestino eram guardados em jarros especiais, sendo  cada um protegido por um dos quatro filhos de Hórus.
O coração seria usado no tribunal de Osíris junto à balança da pena da  verdade. Recebia um amuleto em forma de escaravelho para protegê-lo  contra os perigos do além.
 Amuleto em forma de escaravelho
Os significados mágicos eram transmitidos não apenas pelos aspectos  formais, os aspectos cromáticos também eram de suma importância. O azul  escuro representava o céu da noite, o verde o renascimento, enquanto o  vermelho o sangue e a vida. Para tal representação utilizavam gemas como  o  lápis-lazúli , trazido da região do Afeganistão, feldspato verde e turquesa  . Além das gemas, outra forma encontrada para introduzir cores às jóias  foi a descoberta de um esmalte vitrificado que podia chegar ao tom  próximo do azul sagrado.
Às gemas também eram atribuídos poderes  curativos. A ágata  , por exemplo, protegia contra picada de aranha. O lápis-lazúli contra  ataque de cobra.
A joalheria Egípcia foi mais que decorativa, era  mágica, com um cunho religioso, um amuleto, uma forma de pedir proteção a  todos os deuses. Seus significados eram lidos pelos símbolos e cores  utilizadas em cada peça. Muitas das peças usadas durante a vida eram  levadas junto com seu dono ao túmulo como forma de auxiliar e proteger  no caminho da passagem para a vida do pós-morte.
Os Celtas
Os celtas foram tribos seminômades,  multi-culturais e  politeístas de mesma origem, que tiveram seus primórdios na  região  compreendida pelo sudoeste  da Alemanha, Suíça e Áustria, durante a  Idade do Bronze. Este período  inicial é conhecido pelo nome de Cultura  Hallstatt (1.200 - 500 AC), graças ao sítio  arqueológico de mesmo nome,  perto da cidade austríaca de Salzburg. Encontrado  em 1846 pelo  arqueólogo Johann  Georg Ramsauer, contém aproximadamente 1.100 tumbas,  dentro das quais objetos  variados de cerâmica, adagas e elaborada  joalheria feita em bronze e ouro, como  colares e broches estavam junto a  restos mortais.
O comércio e o movimento populacional  espalharam a  Cultura Hallstatt para a França, República Tcheca, Eslováquia,   Hungria, Península Ibérica, ilhas britânicas e Irlanda. Comerciavam com  os  gregos seda, âmbar, prata, ferro, marfim e vinho.
A partir do         século VI da nossa era, os broches, uma das mais         importantes peças da joalheria medieval, passaram a ser         mais luxuosos, decorados de forma a declarar o nível         social de quem o portava. O Broche Roscrea,         encontrado no Condado de Tipperary, é um belo         exemplo de como os joalheiros celtas adaptaram técnicas         estrangeiras ao seu trabalho.
Durante o  período conhecido como Cultura La Tène (450 AC – I DC), nome do  sítio  arqueológico encontrado ao norte do lago suíço Neuchâtel, em 1857, pelo   arqueólogo amador Hansli Kopp, a maior parte da Europa estava sob a  sombra da  cultura celta. Os celtas deste período foram para a Espanha  em 450 AC e para a Itália em 400 AC, invadiram Roma no  ano 390 AC,  a  Grécia em 279 AC  e a Turquia em 270 AC.  Em torno de 200 AC,  habitavam  regiões da Europa que hoje são a Bretanha (França), as ilhas   britânicas, a Holanda, a Bélgica, a Alemanha, a Áustria e a Suíça. A  cultura La Tène aparenta ter sido mais  bélica do que a anterior. Em  todas as tumbas deste período espalhadas pela  Europa, foram encontradas  armas de ferro, como espadas e lanças, e escudos  feitos de pesada  madeira maciça.
Os celtas utilizavam na confecção de suas  jóias,  além do bronze, da prata e do ouro, contas de âmbar, jet, vidro e gemas.   As técnicas decorativas eram o repoussé, a gravação no metal e  a  esmaltação champlevé.
No início   do período medieval, também conhecido como Idade das Trevas, os celtas   encontraram-se frente a frente com duas culturas mais poderosas, os  romanos ao  sul e as tribos germânicas, ao norte. Os celtas  sobreviveram, sem  interferência, ainda por muitos séculos, na Irlanda.  Os romanos achavam que a  ilha possuía um clima inóspito (chuvas, ventos  cortantes e baixas temperaturas)  e não se interessaram então em  conquistá-la.
Os Romanos 
peças em ouro séc. II-IIIac
O         design romano utilizava granulação e filigrana, e o uso         de esmaltes não era tão comum. Raramente somente um         elemento de estilo existia na decoração de uma jóia         – por exemplo, as superfícies em forma de domos,         características do Período Etrusco e encontradas em         brincos e braceletes, conviviam perfeitamente com         influências helênicas como a policromia – técnica         que consistia em folhear uma superfície de madeira com         folhas de ouro , às quais eram depois aplicados esmaltes         (e que persistiu até meados de 400 dC, já em pleno         Império Bizantino). A bulla persistiu até o         primeiro século da nossa era e a roda, símbolo que se         acreditava deter poderes mágicos, tornou-se um motivo         recorrente nas jóias romanas. Dos gregos emergiu também         a fibulae – uma espécie de alfinete para         prender roupas e que se tornou bastante popular entre os         romanos, da Síria veio o design do crescente invertido         com esferas em ambos os lados, e que representava o deus         condutor de carruagens Baal Rekub. Da Ásia Ocidental         veio a influência, já no primeiro século depois de         Cristo, da barra horizontal da qual pendiam dois ou três         pendentes verticais.         No ano 200 dC aparece o opus         interrasile, técnica de perfurar sólidas folhas de         metal para criar um trabalho decorativo e que mudou a         face das jóias do Período Imperial. Uma influência do         comércio existente durante o período da Roma Imperial         foi a predileção por jóias onde várias gemas         coloridas decoravam uma mesma peça – os romanos         amavam os rubis, as ágatas, as granadas, os lápis-         lazulis, os corais rosas e vermelhos encontrados no mar         Mediterrâneo e o âmbar, encontrados nas águas frias         dos mares do Norte e Báltico. Intaglios eram         recortados em gemas, ou as mesmas podiam ser decoradas em         cabochons. Os camafeus eram adorados e as pérolas         podiam ser usadas em tiaras usadas para adornar os altos         penteados das ricas matronas romanas. 
No segundo século dC,         torna-se moda a utilização de moedas e medalhões de         ouro imperiais como motivos decorativos para anéis entre         os homens, o que também era uma marca de distinção         militar. Quando as moedas eram utilizadas em colares,         como pendentes ou em broches, significavam uma adulação         por parte de quem as portava, em relação ao dono da         face que se encontrava nas moedas ou medalhões. O niello,         outra técnica decorativa onde eram utilizadas         superfícies de ouro e prata, era popular e, a partir de         300 dC aparecem os braceletes de ouro maciço e a versão         crossbow das versáteis fibulae, que eram         semelhantes às atuais fivelas redondas para cintos (mas         num tamanho bem maior), e ainda usadas para prender         roupas, principalmente mantos. 
A joalheria romana         sofreu uma vasta influência, não só dos etruscos, dos         gregos e dos povos pertencentes à cultura helênica, mas         também das culturas micênicas, minoanas e egípcias.
Os Gregos
O início da história da joalheria grega         remonta à Pré-História. Maravilhosos exemplares, de         excepcional e delicada ourivesaria e contendo, os mais         antigos, 5000 anos, foram encontrados em Creta e em         outras ilhas do Mar Egeu. Estudos constataram que estas         peças pertencem ao período da civilização Minóica e         também à civilização Micênica, que a sucedeu. Ambas         as civilizações constituíram as bases para o         desenvolvimento da civilização Grega, nutrindo as         narrativas épicas de Homero, que por sua vez alimentou         grande parte da literatura e da iconografia de toda a         Antiguidade: ourives criavam inspirados nas detalhadas         descrições do escudo de Aquiles, do cinto de Afrodite         ou das maçanetas douradas do palácio de Tróia.
Depois da extinção do mundo         micênico ocorreu o chamado Período Negro (1100-800 a         C). A joalheria deste período refletiu pouco a         imaginativa riqueza dos períodos anteriores, apesar de         que a chama da tradição da confecção de jóias         continuasse acesa, para brilhar novamente a partir do ano         800 a C, quando novas peças confeccionadas em refinada         técnica e delicado artesanato apareceram  nas ilhas eginas.
Apesar da Grécia         durante o período Arcaico (600- 475 a C), ter sofrido         grandemente durante as Guerras Persas, por sorte tiveram         pouco efeito sobre o alto nível da cultura helênica. As         artes continuaram com crescente vigor nas cidades gregas         às margens do Ponto Euxino (Mar Negro), no sudeste da         Itália e na Sicília, e até na Península Ibérica. No         Período Clássico, também conhecido como Idade de Ouro,         a quantidade de jóias confeccionadas foi menor do que         nos períodos anteriores, mas foi tão soberba na         qualidade e na perfeição técnica que a arte da         ourivesaria elevou-se ao patamar da escultura em         miniatura.
Durante o período de         domínio romano, o design foi negligenciado em função         de um maior embelezamento das jóias por gemas. A         variedade, o luxo e a magnificência da joalheria grega         alcançaram o seu clímax durante o Império Bizantino,         entre os séculos X e XI da nossa era. O modo de vida         luxuoso da corte bizantina, admirado e copiado por         príncipes do Ocidente e do Oriente, era refletido em         jóias fantásticas, em termos de design, técnicas de         fabricação e elementos decorativos. A profissão de argyroprates         (joalheiro), era considerada uma das mais nobres da era         bizantina, sendo regulamentada por leis especiais. Alguns         exemplares da joalheria bizantina, como adornos pessoais         e jóias sacras podem ser encontrados em coleções         particulares e em grandes museus, mas sem dúvida que uma         parte significante deste tesouro foi perdida para sempre.         
A Queda de         Constantinopla em 1453 marca o fim do Império Bizantino         e o começo da dominação turca otomana, que subjugou a         Grécia por 400 anos. Durante este período, ourives         trabalharam sob duras condições e restrições, para         ver sua arte florescer somente nos séculos XVII e XVIII.         Centros de ourivesaria foram estabelecidos em diversas         partes da Grécia e, por conta da dificuldade em se         adquirir ouro, o bronze e a prata passaram a ser         utilizados na confecção de jóias e ornamentos. As         fontes de inspiração eram as antigas artes gregas,         símbolos bizantinos como a águia com duas cabeças e a         arquitetura e a natureza.
Idade Média
Na Idade Média a arte sofre grande influencia religiosa. Deus é o centro  do universo (teocentrismo) e a Igreja, como representante de Deus na  Terra, possuía poderes ilimitados. Esta influencia marcante na vida da  sociedade, também influenciou a joalheria. As jóias eclesiásticas  ganharam força e escapulários, crucifixos e relicários passaram a ser  muito usados por ambos os sexos.
Jóias com imagens de símbolos cristãos
Com o início de uma economia baseada no comércio, acontece uma grande  migração do campo para a cidade e surge uma nova classe social: a  burguesia urbana, fruto de uma economia que prosperava no surgimento de  um novo mundo cosmopolita. Durante o Medievo, apareceram as primeiras  sociedades de ourives, os quais se instalaram em guildas (corporações de  ourives).  Paris, Colônia e Veneza foram grandes centros da joalheria  medieval. Os ourives produziam peças para a Igreja, para a nobreza e  para a nova classe social (Burguesia).  Neste periodo, as jóias tinham  um simbolismo muito forte, não só religioso mas também de status e  divisão de classes.  Existiam leis para o uso das jóias. O clero e a  nobreza tinham acesso a todos os tipos, já para a Burguesia a lei era  mais severa, restringindo o uso de algumas gemas e peças a esta classe.
The Ghent Altapiece: Singing Angels 
Jan van Eyck
Os anéis eclesiásticos, muito valorizados pela igreja durante este período, são usados até hoje por cardeais, bispos e pelo papa. A Burguesia utilizou-se de anéis gravados com monogramas como instrumentos de autenticação de documentos.
Os penteados tinham destaque neste período e por este motivo as jóias usadas na cabeça faziam parte da composição do vestuário. Homens e mulheres usavam vários tipos de ornamentos na cabeça. Uma opção para as mulheres era entrelaçar os cabelos com fitas bordadas com ouro e lindas gemas (tressoirs). Diademas também foram muito utilizadas.
Jan van Eyck,     
Annunciation, (detalhe),
c. 1425-30.
Annunciation, (detalhe),
c. 1425-30.
Os cintos, usados por ambos os sexos, faziam parte dos vestuários pois  estes não possuíam bolsos. Homens e mulheres os usavam para pendurar  objetos usados no cotidiano.
Os broches também possuíam outra função além do adorno. Serviam para fecharem os mantos.
O vestuário também era ricamente adornado. Fios de ouros e gemas eram aplicados às bordas dos tecidos.
Os broches também possuíam outra função além do adorno. Serviam para fecharem os mantos.
O vestuário também era ricamente adornado. Fios de ouros e gemas eram aplicados às bordas dos tecidos.
As gemas tiveram um papel de destaque na joalheria medieval. Em uma  técnica para realçar sua cor, algumas gemas recebiam uma fina camada de  metal. Também foram criadas leis restringindo o uso desta técnica em  conseqüência de seu uso indiscriminado.As pérolas, rubis, safiras,  esmeraldas e granadas foram as gemas mais utilizadas. Além do formato  cabochão, o mais encontrado no medievo, pedras com facetas começam a  surgir. É o período onde a lapidação começa a se desenvolver.Nesta  atmosfera de simbolismos e religião, não era de se espantar que as cores  das gemas tivessem significados e que a algumas fossem associados  poderes curativos e espirituais. 
A arquitetura gótica, com seu  verticalismo, influenciou a joalheria de maneira gradual. A arte gótica  surge em um momento de crescimento das cidades medievais.  O estilo  arquitetônico gótico já estava emergindo por volta de 1150, mas somente  no final do século XIII é notado seu reflexo na joalheria. Surgem novas  formas, mais angulares e pontiagudas que resultam em formas elegantes. A  arquitetura retrata a crença na existência de um Deus que vive em um  plano acima da humanidade, o que explica o verticalismo, tudo aponta  para o céu. Sua maior representação esta nas catedrais.
Joalheria Bizantina
Um aspecto importante foi a coexistência da arte greco-romano e a  oriental. Para a primeira citada acima, esse foi um dos últimos redutos  durante a Idade Média, sendo redescoberta pela Europa durante o  Renascimento.
Durante o Império Bizantino, as jóias eram muito valorizadas. Usadas para adornar roupas, sapatos, cabelos e diversas partes do corpo (pescoços, orelhas, cinturas, dedos e braços). Tanto homens como mulheres faziam uso de cintos, fivelas e broches adornados com filigrana e arabescos em ouro, pérolas e esmalte.
Durante o Império Bizantino, as jóias eram muito valorizadas. Usadas para adornar roupas, sapatos, cabelos e diversas partes do corpo (pescoços, orelhas, cinturas, dedos e braços). Tanto homens como mulheres faziam uso de cintos, fivelas e broches adornados com filigrana e arabescos em ouro, pérolas e esmalte.
Constantinopla  estava em uma posição privilegiada no mapa econômico e cultural. A  joalheria nessa época utilizou gemas trazidas por mercadores de regiões  como o Golfo Pérsico, Ásia, África, entre outros. As principais gemas  utilizadas foram as pérolas e safiras.
A cor, que foi usada com  grande destreza pelos artistas da época, também estava presente através  de técnicas de esmaltação. Esta maneira de colorir as jóias, decorava  peças ricas em detalhes na representação de santos, retratos e desenhos  abstratos. O esmalte atingiu alto grau de refinamento técnico, sendo a  técnica denominada “closoinné” muito utilizada. 
As imagens de mosaicos, como o da Igreja de São Vital em Ravena entre  outras, sugerem o uso de broches, coroas, cruzes, e fivelas e das gemas  acima citadas. 
A arte dos ourives também podia ser encontrada em  cálices e outros objetos litúrgicos, assim como cetros e diademas. As  técnicas de filigrana e granulação também foram muito empregadas para  ornamentar as peças. A lapidação era muito primária.  Utilizava-se apenas arredondar as arestas, lapidar em forma de contas e  polir as facetas naturais da gemas. Um dos conceitos dos lapidários era o  de perder o mínimo peso possível.
O Renascimento 
Com os estudos de anatomia e engenharia que ganharam  força nesta época, os ourives conseguiram reproduzir com fidelidade,  formas humanas representadas em peças inspiradas na mitologia.
A joalheria deixou de ser patrocinada pelo clero e passou a ser patrocinada pela burguesia. Foi então que o ofício de ourives começou a ganhar status de arte assim como a pintura e escultura.
O berço do Renascimento foi a Itália, mais precisamente Florença, cidade onde viveram os Médici, família que financiou diversos artistas do período. Durante a renascença a cidade abrigou os principais artistas desta época como: Rafael, Donatello, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cellini(ourives e escultor) entre outros.
A joalheria deixou de ser patrocinada pelo clero e passou a ser patrocinada pela burguesia. Foi então que o ofício de ourives começou a ganhar status de arte assim como a pintura e escultura.
O berço do Renascimento foi a Itália, mais precisamente Florença, cidade onde viveram os Médici, família que financiou diversos artistas do período. Durante a renascença a cidade abrigou os principais artistas desta época como: Rafael, Donatello, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cellini(ourives e escultor) entre outros.
Foi em Florença que  nasceu o conceito de artista que conhecemos: “um profissional remunerado  pelo talento e com direitos sobre sua obra”.
O homem vitruviano de Leonardo da Vinci
Foi em Florença que  nasceu o conceito de artista que conhecemos: “um profissional  remunerado pelo talento e com direitos sobre sua obra”.Cellini  foi um dos maiores ourives do renascimento. Nasceu em Florença e  mudou-se para Roma onde produziu jóias para a corte papal e vários  nobres. Estudou no atelier de Filippino Lippi onde aprendeu que o  desenho tinha que ser a base de toda obra de arte, já que servia para  projetar todos os detalhes da peça antes da execução.
Com as navegações e a descoberta das Américas, a Europa foi abastecida  de ouro, prata e gemas. Sendo assim, a quantidade de jóias usadas jamais  havia-se visto. Homens, crianças e mulheres passaram a desfilar  ornamentadas com inúmeras peças.
Era costume usar vários anéis na mesma  mão, assim como muitos colares. Também era comum o uso de pingentes,  brincos, broches e jóias para o cabelo e chapéu.  Os  adornos de chapéus eram feitos de ouro esmaltado, com motivos  mitológicos ou religiosos. Camafeus também começaram a ser introduzidos  na composição destes adornos. Usar correntes maciças com diferentes  tipos de elos também foi um costume da época. Alguns anéis do final do  séculoXVI, podiam conter compartimentos para transportar relíquias,  perfumes ou até mesmo veneno.
Pérolas barrocas ganharam destaque  em peças onde as pérolas eram parte do corpo da figura representada  seguindo a criatividade do joalheiro.
Tamanha era a euforia deste período que até  mesmo imitações de pedras eram usadas.
O Renascimento foi um período marcado pelas  transformações, prosperidade e criatividade. A joalheria deste período  marcada pelo exuberância, tecnologia e conceitos artísticos. 
Joalheria Barroca
Para analisarmos as características da joalheria Barroca, assim como as  características dos demais períodos artísticos, primeiro temos que  conhecer os principais conflitos da época em questão. 
O Estilo Barroco foi marcado pelos conflitos espirituais da humanidade. Durante este período, o homem se colocava entre o paganismo e o cristianismo, assim como entre a matéria e o espírito, o antropocentrismo e o teocentrismo.
O Estilo Barroco foi marcado pelos conflitos espirituais da humanidade. Durante este período, o homem se colocava entre o paganismo e o cristianismo, assim como entre a matéria e o espírito, o antropocentrismo e o teocentrismo.
Sinônimo de algo tortuoso e de pérolas irregulares, este estilo desafiou  as regras do renascimento encontrando uma nova proposta formal.O  barroco transmite emoções e para isso utiliza de maneira magistral  técnicas de luz e sombra, profundidade e linhas retorcidas.
É neste contexto que nasce esse novo estilo artístico.
É neste contexto que nasce esse novo estilo artístico.
As linhas curvas e os temas de natureza eram usados com uma nova  linguagem. As inspirações vinham das flores e dos pássaros das Américas.  As cores e formas apresentadas por este novo mundo eram retratadas em  jóias e pinturas. Outro tema muito presente na joalheria desta época foram os laços. De  formas assimétricas, eram trabalhados em ouro ou em tecidos unidos com  pendentes. Eram utilizados para decorar roupas masculinas e femininas.
As jóias perdem a importância artística conquistada durante o  Renascimento para se tornarem um simples símbolo de status, poder ou  credo. As gemas como safiras, rubis e diamantes foram protagonistas das  jóias que eram usadas para ostentar riqueza. Um dos modelos mais  característicos eram as jóias com uma grande gema central rodeadas por  diamantes, pérolas ou ouro.
 Há uma separação entre os períodos e ocasiões que certos modelos  poderiam ser utilizados. Surgem as coleções para serem usadas de dia e  outras para a noite, quando os efeitos de luz dos candelabros refletiam  nas gemas, dando a elas mais vida e brilho. Muito deste efeito deve-se à  evolução da lapidação. A brilhante, desenvolvida para o diamante,  otimiza seu brilho e fogo, evidenciando a luminosidade desta gema,  tornado-a mais exuberante e teatral.
Grande  quantidade de gemas era empregada na mesma peça. A lapidação teve uma  considerável evolução. As pedras e pérolas eram utilizadas em grande  quantidade.
A cravação passou a ser uma característica muito observada na peça, sendo mais valorizadas as cravações mais discretas.
Trazida pelos portugueses, a arte barroca foi muito influente no Brasil, sendo Aleijadinho, nosso maior representante deste estilo.
A cravação passou a ser uma característica muito observada na peça, sendo mais valorizadas as cravações mais discretas.
Trazida pelos portugueses, a arte barroca foi muito influente no Brasil, sendo Aleijadinho, nosso maior representante deste estilo.
O Neoclássico
O estilo         neoclássico, que reinou absoluto em fins do século         XVIII e durante quase todo o século seguinte, deve sua         origem às escavações das cidades de Herculano e         Pompéia. Mas foi por causa do imperador francês         Napoleão I que o estilo consolidou-se na Europa: o         imperador e sua corte vestiam-se com roupas que lembravam         o estilo clássico greco-romano em muitos detalhes, assim         como as jóias que os adornavam. Em 1853, Jean Auguste         Dominique Ingres retratou a princesa de Broglie usando         tradicionais jóias para uso diário, dentre as quais uma         autêntica bulla romana, pendurada em uma corrente         à volta do pescoço. 
Com a fascinação e a preferência pelo design clássico antigo tão em moda, os ourives e joalheiros passam a pesquisar na história da antiguidade clássica antigas técnicas de confecção de jóias, chegando assim aos etruscos. E quem era o povo chamado etrusco? O início da história etrusca data do século VIII A.C. quando começaram a povoar o centro da península itálica, estabelecendo cidades-estados nos moldes da civilização grega. O nível artístico da arte etrusca pode ser percebido pelas estátuas que nos chegaram aos dias de hoje, nas quais a figura humana é retratada com vitalidade e detalhamento e também pelos métodos avançados de confecção de jóias utilizados, que desafiam até hoje os ourives dos nossos dias. Apenas uma de suas técnicas, a granulação, não pode ser repetida durante 2500 anos, apesar de várias tentativas feitas por ourives e artesãos ao longo dos séculos. As escavações de tumbas etruscas revelaram magníficos exemplos de jóias feitas com estas técnicas e deixaram claro que, tanto estilísticamente quanto técnicamente, elas eram superiores às jóias confeccionadas no início do período neoclássico, e rápidamente tornaram-se o que ficou conhecido eventualmente de estilo "jóias arqueológicas".
Com a fascinação e a preferência pelo design clássico antigo tão em moda, os ourives e joalheiros passam a pesquisar na história da antiguidade clássica antigas técnicas de confecção de jóias, chegando assim aos etruscos. E quem era o povo chamado etrusco? O início da história etrusca data do século VIII A.C. quando começaram a povoar o centro da península itálica, estabelecendo cidades-estados nos moldes da civilização grega. O nível artístico da arte etrusca pode ser percebido pelas estátuas que nos chegaram aos dias de hoje, nas quais a figura humana é retratada com vitalidade e detalhamento e também pelos métodos avançados de confecção de jóias utilizados, que desafiam até hoje os ourives dos nossos dias. Apenas uma de suas técnicas, a granulação, não pode ser repetida durante 2500 anos, apesar de várias tentativas feitas por ourives e artesãos ao longo dos séculos. As escavações de tumbas etruscas revelaram magníficos exemplos de jóias feitas com estas técnicas e deixaram claro que, tanto estilísticamente quanto técnicamente, elas eram superiores às jóias confeccionadas no início do período neoclássico, e rápidamente tornaram-se o que ficou conhecido eventualmente de estilo "jóias arqueológicas".
Apesar  deste estilo         "arqueológico" ter vindo à tona durante o         período neoclássico, ambos diferem no caráter.         Enquanto o neoclassicismo inspirou-se nos motivos         greco-romanos para criar novos designs, a joalheria         etrusca primeiro foi copiada identicamente, para só mais         tarde servir de modelo para designs originais. Uma razão         para isso era o reconhecimento do alto padrão os designs         etruscos. Uma outra razão poderia ser a fascinação         pela técnica de granulação, que permitia uma enorme         variedade de padrões ornamentais.
Na granulação,         minúsculas esferas de ouro são afixadas a uma base         metálica, seja pelo método convencional da solda ou         pela fusão. Usando esta técnica, os ourives etruscos         eram capazes de realizar maravilhosos e delicados designs         com grande precisão. As jóias etruscas então, faziam         um grande contraste com o grainti, técnica em         voga no início do século XIX. O joalheiro romano         Fortunato Castellani e seus filhos foram os primeiros,         depois de várias pesquisas em antigas jóias, a         conseguir repetir a técnica etrusca da granulação,         ornamentando assim novas peças, que fizeram sucesso         imediatamente, sendo uma delas, um colar decorado com         granulações e cornelianas lapidadas em formato de         escaravelho, exibida na feira internacional de Londres de         1872.
A técnica da filigrana é         uma outra característica das jóias etruscas,         consistindo num fio de ouro extremamente fino e delicado         que é torcido e retorcido de modo a formar desenhos,         sendo afixado na superfície da peça pela solda, de         maneira similar à granulação. Castellani era um mestre         nesta técnica. O revival da joalheria etrusca         também trouxe à decoração das jóias o camafeu e o intaglio.         Para os camafeus, eram escolhidas gemas com camadas de         cores diferentes para dramatizar o contraste entre a         superfície entalhada e o fundo. Os desenhos em intaglio         eram entalhados ou gravados por baixo da superfície da         gema, de forma a produzir imagens em relevo.
O Rococó 
As jóias do período Rococó eram         assimétricas e leves, se comparadas com as do período         anterior. Surgem, pela primeira vez, jóias para serem         utilizadas durante o dia, mais leves, e jóias para serem         usadas à noite, desenhadas especialmente para         resplandecerem iluminadas pela luz dos candelabros. No         período seguinte, o Neoclássico, o design das jóias         adapta-se às severas linhas do estilo, que buscou         inspiração nos estilos grego e romano, e que se impunha         devido à simplificação do vestir e dos anos de         mudanças políticas em toda a Europa e América do Norte         que se seguiram à Revolução Francesa.
A história da joalheria no complexo século XIX inicia -         se com as grandiosas jóias criadas para a corte do         Imperador Napoleão I e que serviram de padrão para toda         a Europa até à Batalha de Waterloo em 1815: os         conjuntos de jóias chamados parures, compostos de         tiaras, brincos, gargantilhas ou colares, e braceletes         fantasticamente adornados com gemas como o diamante, a         esmeralda, a safira, o rubi e a pérola, cujo esplendor         sobressaía mais do que o próprio design das         peças. Quase ao mesmo tempo, emergia o Romantismo, com         uma volta ao design das jóias da Antiguidade e dos         tempos medievais. O crescente gosto pelo luxo, encorajado         por um período de prosperidade, baixos impostos e uma         sociedade elitizada surgida com o boom da Revolução         Industrial, foi expresso pelas inúmeras jóias         guarnecidas somente com diamantes, principalmente depois         da descoberta das minas da África do Sul na década de         60. Esta descoberta transformou o caráter da joalheria,         que por várias décadas se concentrou no brilho em         detrimento da cor, do desenho e da expressão de idéias.
Joalheria Belle Èpoque
Com o         início do século XX, joalheiros como Cartier e         Boucheron, adotaram um novo estilo, inspirado no século         XVIII e chamado de Belle Èpoque, compondo jóia onde a         delicadeza das guirlandas, das flores estilizadas e da         utilização da platina, era uma reação à banalidade         das jóias recobertas de diamantes. Por volta da mesma         época, os joalheiros da corrente Art Nouveau, liderados         por René Lalique, criaram furor na Exposição de Paris         de 1900, com designs inspirados na natureza e         executados em materiais como marfim e chifres de animais,         escolhidos mais pela sua qualidade estética do que por         seu valor intrínseco. Como não eram jóias práticas         para uso, o estilo rapidamente desapareceu, com o início         da 1ª Guerra Mundial. 
Um dos maiores representantes deste movimento artístico foi René  Lalique, que nasceu em 1860 na França e desenvolveu técnicas inovadoras  de trabalhos em vidro. Entre os objetos criados por ele, encontram-se  frascos de perfumes, luminárias, etc.
Lalique iniciou seu aprendizado com Louis Aucoq e aprimorou seus  conhecimentos em Sydenham Art College em Londres. Ao voltar para França  começa a fazer desenhos para joalherias e em 1886 abre sua própia loja. 
Suas jóias, seguindo as características do Art Noveau, foram inspiradas na fauna e flora. Através da utilização de materiais inusitados para a joalheria como vidro, marfim, ossos, entre outros, fez surgir belíssimas ninfas, mulheres aladas, insetos, pavões e diversas formas exuberantes.
Também encontramos em sua obra, gemas consideradas semi-preciosas na época, como: opalas, pérolas barrocas, ônix, opalas, jaspe entre outras. Hoje esses materiais são muito valorizados e recebem o nome de GEMAS.
Suas jóias, seguindo as características do Art Noveau, foram inspiradas na fauna e flora. Através da utilização de materiais inusitados para a joalheria como vidro, marfim, ossos, entre outros, fez surgir belíssimas ninfas, mulheres aladas, insetos, pavões e diversas formas exuberantes.
Também encontramos em sua obra, gemas consideradas semi-preciosas na época, como: opalas, pérolas barrocas, ônix, opalas, jaspe entre outras. Hoje esses materiais são muito valorizados e recebem o nome de GEMAS.
O pingente para o pescoço 'Mulher-libélula, asas  abertas', 
com gargantilha de ouro, é de 1898-1900.
A beleza clássica das jóias de René Lalique
Outra  característica relevante em suas criações é a utilização da esmaltação.  Lalique domina a técnica e utiliza  todo o potencial do material, suas  variadas tonalidades e aplicações.
A mescla de materiais inovadores  com esmalte e formas orgânicas, sempre de maneira original e artística  resultava em peças surpreendentes.
Com a paz, em 1918, impõe-se na joalheria o estilo Art         Decó, com seu design associado ao Cubismo, ao         Abstracionismo e a arquitetura da Bauhaus, os quais por sua vez sofreram influência de motivos orientais e  africanos.
 Pendente Cartier,1925
Suavizado na         década de 30 pelos motivos figurativos e florais         reintroduzidos por Cartier.,a arte da joalheria, depois         da 2ª Guerra Mundial, adaptou - se a uma clientela que         comprava não só para uso, mas também como         investimento. A ênfase passou a ser na qualidade das         gemas, perfeitamente facetadas e montadas em peças de design         de acordo com a moda. A partir da segunda metade do         século XX, novas idéias e conceitos, assim como novos         materiais passaram a ser utilizados pelos designers,         como os metais titânio e nióbio, e também diferentes         tipos de plásticos e papéis, buscando novos caminhos de         expressão. 
 O valor dos materiais não tinha muita relevância, sendo utilizados  materiais mais baratos o que permitiu que a jóia fosse usada por outras  camadas sociais além da alta sociedade.
Neste período dava-se ênfase  as lapidações e cravações elaboradas e diferentes das tradicionais.
Ditaram as tendências da moda, assim como os avanços técnicos joalherias como: Cartier, Van Cleef & Arpels, Mauboussin e Boucheron.
Ditaram as tendências da moda, assim como os avanços técnicos joalherias como: Cartier, Van Cleef & Arpels, Mauboussin e Boucheron.
Peças com cravação invisível de Van Cleef & Arpels
As  lapidações tiveram grande evolução, um grande exemplo está na peça de  Van Cleef & Arpels: A cravação invisível -  Não vemos o metal que  prende a gema. Anéis eram muito populares, várias pulseiras no braço também, assim como  brincos longos, contrastando com os cabelos curtos.
A Segunda  Guerra Mundial (1939 -1945) traz o final deste estilo decorativo. 
Joalheria Indiana
Há muitas centenas de anos, os habitantes do  que hoje         conhecemos por Índia, utilizavam como adornos pessoais         materiais encontrados em abundância na natureza: couro,         dentes e ossos de animais, folhas, penas de pássaros,         frutas silvestres e semente (até nos dias de hoje tais         jóias são ainda usadas por diferentes sociedades         tribais). Escavações no Mohendojaro e em outros sítios         do Vale do Indo levaram a descobertas interessantes:         aparentemente, ambos homens e mulheres destas antigas         épocas usavam ornamentos feitos em ouro, prata, cobre e         marfim, adornados com gemas de várias qualidades. O         "Ramayana" e o "Mahabharata" são         abundantes em descrições de ornamentos e o         "Código de Manu" define os deveres do ourives.         Pelo século III aC , a Índia era o exportador líder em         gemas, especialmente diamantes. O ouro era geralmente         importado. 
Marajá de Sindh
Na Índia         os ornamentos são feitos para praticamente todas as         partes do corpo. Tal variedade de jóias serve como         testemunho da excelente qualidade do trabalho dos ourives         indianos. As jóias na Índia variam das de cunho         religioso até às de cunho puramente estético. As         jóias também não são feitas somente para seres         humanos, mas também para os deuses, os elefantes e os         cavalos cerimoniais. A arte da joalheria tem recebido         patrocínio real desde tempos muito antigos. Os Rajás e         Marajás competiam entre si para saber quem possuía as         mais requintadas e suntuosas peças de joalheria. 
Xá Jahan
As jóias na Índia         preenchem várias funções e como utilizá-las, às         vezes, possui várias implicações. No mais óbvio         nível, implica em atender a um desejo inato do ser         humano em embelezar-se. Entretanto, as jóias também         servem como identificador dos diferentes estratos da         sociedade, são utilizadas como segurança econômica e         como símbolo de contratos sociais. Para os Hindus, as         jóias estão associadas com a maioria das cerimônias         religiosas, especialmente as "Samaskaras"         (estágios da vida) "e as         "Vivaha"(casamento). Para ostentar o status de         casada, as mulheres hindus precisam usar a         "mangalsutra" ou o "thali", que         consistem em pendentes de ouro, cada um com uma certa         combinação com gemas. Tradicionalmente, um ourives fura         a orelha da criança 12 dias depois do nascimento.
Talvez tenha sido durante o         Império Mughal (1526- 1761), o mais rico período da         história da joalheria indiana. Durante estes séculos,         ricos rajás adornavam-se com jóias nos turbantes, nas         orelhas, em volta dos pescoços, nas narinas e até entre         os dentes. Os objetos preciosos usados pelas mulheres         eram ainda mais numerosos. Por esta época, as jóias já         haviam adquirido significados especiais e nomenclatura em         conexão com as crenças religiosas e todo objeto de         adorno tinha um nome específico que indicava o seu         papel, como já citamos anteriormente. Para a cabeça,         eram usados diademas em ouro, broches grandes e pequenos         para ornamentar os cabelos, tiaras feitas de folhas de         ouro contendo uma estrela cravejada de gemas ao centro ou         de complicadas formas completadas com pendentes. Existiam         também variados outros ornamentos para a testa, as         orelhas, o nariz, o pescoço, a parte superior dos         braços, a cintura, os tornozelos e os dedos dos pés. 
Uma extensa variedade de composições florais era utilizada para os brincos, adornados com pérolas, filigranas, rubis, diamantes, esmeraldas, safiras e corais. Algumas mulheres furavam a narina esquerda para utilizar uma jóia também nesta parte do corpo. Os colares às vezes eram tão longos que iam abaixo do umbigo e diferentes nomes eram utilizados para aqueles que eram feitos com pérolas e os que eram somente de ouro. Também eram nomeados segundo a quantidade de voltas que podiam ter, possuindo às vezes várias dezenas. Alguns colares eram feitos com combinações de várias gemas, enquanto que outros eram combinações de vários amuletos em ouro. Um exemplo típico de amuleto hindu era o nauratan , feito de uma placa de ouro adornada com nove gemas. Vários nauratans podiam ser utilizados para formar um colar. Cintos em ouro e cravejados de gemas seguiam as formas do corpo e freqüentemente continham elementos extras que ligava-os acima até o pescoço ou abaixo até braceletes que contornavam as coxas femininas. Pulseiras nos tornozelos eram também muitas vezes ligadas por finas e delicadas correntes até os dedos dos pés.
Uma extensa variedade de composições florais era utilizada para os brincos, adornados com pérolas, filigranas, rubis, diamantes, esmeraldas, safiras e corais. Algumas mulheres furavam a narina esquerda para utilizar uma jóia também nesta parte do corpo. Os colares às vezes eram tão longos que iam abaixo do umbigo e diferentes nomes eram utilizados para aqueles que eram feitos com pérolas e os que eram somente de ouro. Também eram nomeados segundo a quantidade de voltas que podiam ter, possuindo às vezes várias dezenas. Alguns colares eram feitos com combinações de várias gemas, enquanto que outros eram combinações de vários amuletos em ouro. Um exemplo típico de amuleto hindu era o nauratan , feito de uma placa de ouro adornada com nove gemas. Vários nauratans podiam ser utilizados para formar um colar. Cintos em ouro e cravejados de gemas seguiam as formas do corpo e freqüentemente continham elementos extras que ligava-os acima até o pescoço ou abaixo até braceletes que contornavam as coxas femininas. Pulseiras nos tornozelos eram também muitas vezes ligadas por finas e delicadas correntes até os dedos dos pés.
Simbologia: 
As jóias de casamento           na Índia têm o papel da aliança num casamento ocidental. A  noiva se           casa "carregada" de jóias, todas devem ser usadas nessa           ocasião.
           As peças mais utilizadas são: o Nath (brinco de nariz), o Bor           (adorno usado na testa), o Paizeb (tornozeleira com sininhos) e  os           populares anéis, nos pés somente em prata. Uma peça  tradicional é           o Mangalsutram, que vem do sânscrito: Mangal (próspero,  abençoado)           e Sutram (cordão), é o cordão de casamento, só retirado em  caso de           morte do marido. Esse cordão é tecido com finas linhas de  algodão           tingidas de amarelo, são 108 pedaços de linha trançados (esse é  um           número de sorte para os indianos), um pingente é colocado no  cordão           para atrair ainda mais sorte.
A joalheria continua a desempenhar         um importante papel nos costumes e na indústria da         Índia moderna, mas infelizmente a produção das jóias         atualmente não se compara, em termos de magnificência e         requintes de elaboração com aquelas do passado.
Joalheria Africana: Jóias Asante
 
Países         e regiões como Etiópia, Sudão, Ghana e território         Bantu, parte por causa das heranças árabe e núbio         – egípcia, parte por que eram o centro de um         florescente comércio de ouro, desenvolveram e         aprimoraram, com alta qualidade, a confecção de jóias         em ouro, que eram na sua grande maioria destinadas à         corte ou cerimônias religiosas. Também eram         confeccionados tiaras, anéis, colares e braceletes para         uso pessoal. Em Ghana, podemos ainda encontrar         maravilhosos exemplares da arte dos ourives africanos,         notadamente do grupo étnico asante. Nesta região         africana, o metal que não é exportado para outros         países é utilizado para a confecção de jóias para os         chefes das tribos. São jóias decoradas com complicados         designs. A característica principal da decoração         asante é a marcante repetição destes designs.         Características também são as semi-esferas         protuberantes e pontudas, muitas vezes confeccionadas com         um ouro mais macio e leve que decoram as jóias asante. 
Os artesãos asante trabalham o         metal desde o século XIII, e se especializaram em         fundição, utilizando o processo da cera-perdida. Cada         chefe de uma tribo pertencente ao grupo asante tem um         ourives particular na sua pequena corte.durante os         séculos XVIII e XIX, a mais magnífica corte era a de         asantehene, denominação para o rei do grupo asante. Um         dos objetos mais significativos era o disco         "portador de almas", elaboradamente decorado         com motivos radiais e espirais que remetem à arte         clássica. A misteriosa presença desta espécie de         decoração só pode ser explicada pela vinda a esta         região, provavelmente durante a idade média, de ourives         europeus.
Joalheria Árabe
Os povos antigos da         Península Arábica prosperaram como ponto de         interseção das rotas de comércio do mundo, como         mercadores de seus próprios recursos naturais – de         início incenso e mirra - e como compradores de         mercadorias de terras distantes. A Península, com o         florescimento do comércio, tornou-se porta de entrada         para o Oriente. As trocas comerciais passaram a envolver,         tempos depois, especiarias, sedas, marfim e outras         mercadorias preciosas com o Egito e os países que         bordejavam o Mediterrâneo. 
Na cultura árabe, as         jóias têm sido consideradas como possuidoras de poderes         mágicos. A turquesa, por exemplo, teria o poder de         evitar o mau-olhado. Diz uma lenda popular que a turquesa         teria a capacidade física de resplandecer quando quem a         usa está feliz e de se tornar opaca quando a pessoa         está triste. Outro mito popular seria o de que os         pequenos sinos vistos tão freqüentemente em várias         jóias árabes protegeriam, com o barulho que emitem ao         serem movimentados, de espíritos ruins. Pelos costumes         árabes, a cor de certas pedras também teria poderes         especiais. Verde, azul e vermelho são consideradas cores         protetoras. Por esta razão, a turquesa, a ágata, o         coral e pastas de vidro coloridas nestas cores estão         dentre os mais populares materiais utilizados em jóias         antigas. 
Motivos islâmicos         permeiam o design das jóias árabes. Jóias em forma de         amuletos, contendo minúsculos pedaços de papel com         versos do Alcorão são comuns. O desenho de uma mão em         colares sauditas tem sido usado como talismã por         centenas de anos. O número 5 é o equivalente         matemático à mão, assim como também representa os         cinco mandamentos do Alcorão. 
As crianças árabes         também utilizam jóias. Braceletes ou tornozeleiras         feitos em prata , freqüentemente decorados com         minúsculos sinos, são a escolha mais popular para         presentear as crianças. Os som dos sinos, além da         crença da proteção, providenciam também uma fonte de         entretenimento para os pequenos.
Fontes: Portal das Jóias e jóia br







 
 
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