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30 de maio de 2010
Pinacoteca do Estado de São Paulo
O prédio por ela ocupado hoje foi projetado por Ramos de Azevedo em 1897 para constituir o Liceu de Artes e Ofícios. Suas paredes de tijolos não revestidos e amplas janelas passaram por uma reforma recente. Hoje, o prédio conta com salões restaurados, pátios internos cobertos, telhado recuperado, projeto luminotécnico adequado à exposição cultural, entre outras modernizações.
Para complementação de seu acervo, a Pinacoteca do Estado recebe doações de obras de pesoas físicas ou jurídicas. Todas as doações passam pelo crivo do Conselho de Orientação Artística (COA), comitê interno da Pinacoteca do Estado, composto por especialistas em artes plásticas, que avaliam a incorporação da obra ao acervo. As doações de obras podem ter seus valores deduzidos do Imposto de Renda.
Jean Baptiste Debret
Jovens Negras Indo à Igreja para Serem Batizadas , 1821
aquarela sobre papel, c.i.e. 18,3 x 23,5 cm Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ) Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Jean Baptiste Debret estuda na Academia de Belas Artes, de Paris, entre 1785 e 1789. Aluno do pintor francês Jacques-Louis David (1748 - 1825), forma-se, portanto, dentro dos ideais neoclássicos. Pintor de história, trabalha com arquitetos conceituados na ornamentação de edifícios públicos e particulares. Em torno de 1806 é pintor na corte de Napoleão.
Integra a Missão Artística Francesa, que vem ao Brasil em 1816, cujo primeiro objetivo é promover o ensino artístico no país. Em seu ateliê leciona pintura e tem como alunos, entre outros, Porto Alegre (1806 - 1879), August Müller (1815 - ca.1883) e Simplício de Sá (1785 - 1839). Realiza em 1818, com o arquiteto Grandjean de Montigny (1776 - 1850) a ornamentação das ruas da cidade do Rio de Janeiro, para a aclamação de D. João VI (1767 - 1826). Na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, a partir de 1826, ensina pintura histórica. Paralelamente, visita várias cidades do país, representando suas paisagens e costumes. Organiza, em 1829, a Exposição da Classe de Pintura de História da Academia, importante por ser a primeira mostra pública de arte no Brasil, dando origem às Exposições Gerais, com prêmios oficiais.
Trabalha como pintor da corte, representa acontecimentos ilustres e cenas oficiais; revela-se um desenhista atento às questões sociais brasileiras. Identifica-se com seu papel de ilustrador e documentarista dos acontecimentos contemporâneos. A maioria de suas telas parece ser destinada à gravura; Debret e a corte têm consciência da importância da circulação das gravuras para a divulgação da imagem do Estado. Segundo o historiador Luciano Migliaccio, por esse motivo a pintura de Debret é, em parte, descrição atenta do cerimonial da corte, em formato modesto e apropriado para fácil compreensão, como ocorre, por exemplo, com os quadros Aclamação de Dom João VI (ca.1822) e Chegada da Imperatriz Leopoldina (1818). No quadro Coroação de Dom Pedro I (1822), que tem por modelo a pintura de David, o artista confere à obra um caráter cívico e preocupa-se com a necessidade de criação de um imaginário político.
Debret retorna à França em 1831. Parte das aquarelas feitas no Brasil, litografadas, ilustra a obra Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, publicada entre 1834 e 1839. O livro, em três volumes, trata das florestas e dos selvagens, das atividades agrárias, do trabalho escravo e também dos acontecimentos políticos e culturais. Destaca-se a preocupação documental do artista, que representa cenas típicas de atividades e costumes do Rio de Janeiro, procurando traçar um painel social da cidade. Apresenta muitos aspectos relacionados ao trabalho escravo, ora acentuando o lado mais expansivo das relações sociais, ora expondo serviços extenuantes, como os de carregadores e trabalhadores das moendas. Mostra o trabalho dos negros de ganho que percorrem as ruas da cidade, prestando vários tipos de serviços.
O historiador Rodrigo Naves aponta a dificuldade do artista em transpor as idéias neoclássicas para o Brasil, por fatores como o caráter da monarquia instaurada e a questão da escravidão no país. Para o autor, os desenhos realizados para a Viagem Pitoresca revelam o esforço do artista para lidar com o dilema criado pelo conflito entre sua formação neoclássica e a realidade brasileira.
Nas aquarelas, feitas com agilidade, o artista parece sentir-se mais à vontade e revela seu domínio técnico: elas apresentam um colorido espontâneo, leve e harmonioso. Segundo Rodrigo Naves, em algumas aquarelas, a forma de representação dos trabalhadores faz com que seus corpos tenham um aspecto vulnerável. Também nas vestimentas ocorre forte ambigüidade: sobrepostas, soltas, meio esgarçadas e rudes, as roupas dos negros não mantêm vínculos com a tradição dos panejamentos. Na representação dos personagens de Debret, os tecidos transmitem aos corpos sua falta de consistência.
Nas gravuras, as situações dúbias da sociedade revelam-se pela aproximação entre as figuras e seu ambiente, os contornos são pouco marcados, um meio cinzento aproxima corpos e espaço, como ocorre em Lavadeiras a Beira-Rio (Viagem Pitoresca). Nas litografias, a sutileza do cinza cria uma espécie de liga que unifica as cenas. Nas ilustrações da Viagem Pitoresca, por meio da fragilidade das formas e da pressão que os personagens sofrem do espaço, o artista expressa a ambigüidade da sociedade brasileira. Após o retorno a Paris, o artista retoma o contato com companheiros neoclássicos, volta ao linearismo, às formas incisivas e à gestualidade acentuada.
Obras
Casario , 1816 - 1831
aquarela sobre papel, c.i.d.
12,4 x 20,1 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
aquarela sobre papel, c.i.d.
12,4 x 20,1 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Família de um Chefe Camacã, Preparando-se para Festa , 1820 - 1830
Bico-de-pena e lápis sobre papel
22,5 x 35,4 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Bico-de-pena e lápis sobre papel
22,5 x 35,4 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Engenho Manual que Faz Caldo de Cana , 1822
aquarela sobre papel, c.i.e.
17,6 x 24,5 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Botica , 1823
aquarela sobre papel, c.i.e.
15,2 x 21,2 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC
aquarela sobre papel, c.i.e.
15,2 x 21,2 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC
Tropeiros Pobres de São Paulo , 1823
aquarela sobre papel, c.i.d.
15,2 x 22,3 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
aquarela sobre papel, c.i.d.
15,2 x 22,3 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
aquarela sobre papel, c.i.e.
15,7 x 21,8 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Uma Senhora Brasileira em seu Lar , ca. 1823
litografia aquarelada à mão
16 x 22 cm
Acervo Banco Itaú S.A. (São Paulo, SP)
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
litografia aquarelada à mão
16 x 22 cm
Acervo Banco Itaú S.A. (São Paulo, SP)
Reprodução fotográfica autoria desconhecida
Calceteiros , 1824
aquarela sobre papel, c.i.e.
17,1 x 21,1 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Café Torrado , 1826
aquarela sobre papel, c.i.d.
15,4 x 19,6 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro)
Reprodução Fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
aquarela sobre papel, c.i.d.
15,4 x 19,6 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro)
Reprodução Fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
O Velho Orfeu Africano. Oricongo , 1826
aquarela sobre papel, c.i.e.
15,6 x 21,5 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
aquarela sobre papel, c.i.e.
15,6 x 21,5 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de Janeiro, RJ)
Reprodução fotográfica Pedro Oswaldo Cruz
Ponte de Santa Ifigênia , 1827
aquarela sobre papel, c.i.d. 14,5 x 20,6 cm Coleção Particular Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Palácio do Governo em São Paulo , 1827
aquarela sobre papel, c.i.d.
11 x 21 cm
Coleção Particular
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Palácio do Governo em São Paulo , 1827
aquarela sobre papel, c.i.d.
11 x 21 cm
Coleção Particular
Reprodução fotográfica Romulo Fialdini
Acervos
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - Masp - São Paulo SP
Museu Nacional de Belas Artes - MNBA - Rio de Janeiro RJ
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC - Rio de Janeiro RJ
Histórico
Nascimento/Morte
1768 - Paris (França) - 18 de abril
1848 - Paris (França) - 11 de junho
Vida Familiar
Filho de Jacques Debret, escrivão do Parlamento de Paris (afeito à história natural e às artes)
Sobrinho-neto do pintor e gravador rococó François Boucher (1703 - 1770)
Primo de Jacques-Louis David (1748 - 1825), chefe de escola neoclássica francesa
Irmão do arquiteto e membro do Instituto de França, François Debret (1777 - 1850), autor do projeto para as fundações do Palais de l'Ecole des Beaux-Arts
Formação
1785/1789 - Paris (França) - É aluno de Jacques-Louis David na Academia de Belas Artes. Freqüenta a escola até a Revolução Francesa
ca.1791 - Paris (França) - Estuda fortificações por determinação governamental, com outros alunos da Escola de Belas Artes, na Escola Politécnica
1807/1809 - Roma (Itália) - Recebe bolsa de estudo
Cronologia
Pintor, desenhista, gravador, professor, decorador, cenógrafo
1784/1785 - Roma (Itália) - Acompanha Jacques-Louis David, que viaja a fim de executar o quadro Juramento dos Horácios
1791 - Paris (França) - Recebe o 2º prêmio de pintura do Prix de Rome, no curso da Academia de Belas Artes
1792 - Paris (França) - É professor de desenho na Escola Politécnica
1798 - Paris (França) - Colabora com os arquitetos Percier e Fontaine na decoração de edifícios e residências particulares
ca.1806 - Paris (França) - Faz parte do séquito de pintores de Napoleão
ca.1815 - Paris (França) - O único filho de Debret morre, motivo pelo qual abandona seu país para aventurar-se no Brasil
1816/1831 - Rio de Janeiro RJ - Vem ao Brasil integrando a Missão Artística Francesa
ca.1817 - Rio de Janeiro RJ - É professor de pintura em seu ateliê
1818 - Rio de Janeiro RJ - Faz a decoração e o serviço de ornamentação pública para festa de coroação de D. João VI (1767 - 1826)
1822 - Rio de Janeiro RJ - Como pintor oficial do governo, Debret é o autor do desenho da bandeira do Brasil Império
1823/1831 - Rio de Janeiro RJ - É professor de pintura histórica na Academia Imperial de Belas Artes - Aiba
ca.1823/1831 - Brasil - Retrata a natureza e os tipos humanos de diversos Estados, como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
ca.1825 - Rio de Janeiro RJ - Realiza gravuras a água-forte, que estão na Seção de Estampas da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
ca.1825/ca.1831 - Rio de Janeiro RJ - Realiza grande número de aquarelas que têm a importância documental dos aspectos da vida no Brasil no século XIX, recebe colaboração da Viscondessa de Portes
1829 - Rio de Janeiro RJ - Organiza a Exposição da Classe de Pintura Histórica da Imperial Academia das Bellas Artes, primeira exposição pública de arte no Brasil
1831/1848 - Paris (França) - Retorna a Paris
1834/1839 - Paris (França) - Edita o livro Voyage pittoresque et historique au Brésil [Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil], contendo aquarelas e gravuras, em três volumes, publicado pela casa Firmin Didot
1839 - Rio de Janeiro RJ - Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
1940 - São Paulo SP - É publicada a primeira edição brasileira do livro Voyage pittoresque et historique au Brésil [Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil], pela Livraria Martins
1954 - Paris (França) - Raimundo Otonni de Castro Maya edita 100 aquarelas e desenhos de Debret: Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil
1978 - Paris (França) - É fundada a Galeria Debret no Centro Cultural do Brasil em Paris.
Adrien Taunay
Filho e aluno do pintor francês Nicolas Antoine Taunay (1755 - 1830), desde muito jovem Adrien Taunay dedica-se ao desenho e à pintura. Vem ao Brasil em 1816 acompanhando o pai, membro da Missão Artística Francesa. Entre 1818 e 1820, participa como desenhista da expedição de circunavegação de Louis Claude de Saulces de Freycinet (1779 - 1842), quando ela passa pelo Rio de Janeiro. Visita a costa da Austrália e arquipélagos do Pacífico e registra a viagem em diversas aquarelas.
De volta ao Brasil, o artista dedica-se à tarefa de pintar cenas mitológicas relativas ao Triunfo de Baco nas paredes da sala de visita da casa de seu pai (já demolida), próxima à Cascatinha da Tijuca. Em 1824, em longa viagem por terras fluminenses, passando por Nova Friburgo e Cantagalo, faz anotações diárias, acompanhadas de desenhos.
Em 1825, é convidado a participar como desenhista da expedição organizada por Georg Heinrich von Langsdorff (1774 - 1852), cônsul-geral da Rússia no Brasil, substituindo Rugendas (1802 - 1858). A expedição parte nesse ano, e a rota, dirigida ao interior, inclui São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Amazônia. Tendo como companheiro Hercule Florence (1804 - 1879), então segundo-desenhista, Adrien Taunay registra a expedição em aquarelas. Na região do rio Cuiabá, os naturalistas seguem cursos diferentes. O artista parte, com o botânico Ludwig Riedel (1790 - 1861), para a Vila Bela de Mato Grosso. Juntos, passam pela aldeia dos índios bororos e atingem a divisa com a Bolívia. No retorno, Taunay morre afogado ao tentar atravessar a nado o rio Guaporé, em Mato Grosso.
Como aponta o pesquisador Pedro Corrêa do Lago, a obra do artista no Brasil só recentemente tornou-se conhecida, principalmente pela publicação do grande conjunto de aquarelas realizadas no período em que participa da expedição Langsdorff e conservadas atualmente na Academia de Ciências da Rússia, em São Petersburgo. Adrien Taunay destaca-se como excepcional pintor de paisagens e pelas cenas ricas em movimento. Suas aquarelas também apresentam interesse como fonte de informação histórica, enfocando os costumes da época, como em Rico Habitante de São Paulo que Conduz suas Mulas Carregadas de Cana-de-Açúcar (1825); Lavadeiras do Rio Quilombo e Vestimentas de São Paulo, ou ainda o aspecto das vilas e cidades, em O Convento dos Capuchinhos em Santos e Vista da Vila dos Guimarães. Algumas aquarelas são de grande interesse etnológico, com registro da vida tribal dos bororo e daqueles que viviam na missão jesuítica da Chapada dos Guimarães. Para Corrêa do Lago, Adrien Taunay realiza, em suas aquarelas, um comovente retrato artístico do índio brasileiro.
Obras
aquarela
41,3 x 54,2 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
41,3 x 54,2 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Rubiaceae - Psychotria poeppigiana , ca. 1825 - 1828
aquarela e lápis
21,6 x 31,9 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela e lápis
21,6 x 31,9 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Leguminosae - Clitoria simplicifolia , 1825
aquarela e tinta
24,6 x 33,4 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela e tinta
24,6 x 33,4 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
District de La Chapada , 1827
aquarela, c.i.d.
41,8 x 31,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela, c.i.d.
41,8 x 31,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Costume de S. Paul , 1825
aquarela e nanquim, c.i.d.
21,5 x 17,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela e nanquim, c.i.d.
21,5 x 17,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Rive Quilombo, au District de la Chapada , 1827
aquarela e lápis
41,3 x 30,8 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela e lápis
41,3 x 30,8 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Palmiers Appelés Boriti, Dessinés Au Quilombo, District de Chapada , 1827
aquarela, c.i.d.
40,8 x 31,8 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela, c.i.d.
40,8 x 31,8 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Chant Nocturne des Indiens Bororós , 1827
aquarela, c.i.d.
28,5 x 22,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
28,5 x 22,5 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Homme et Femme Bororós , 1827
aquarela, c.i.d.
21,8 x 28,4 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela, c.i.d.
21,8 x 28,4 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Indiens Bororós à E` Entrée de La Maison de M. Mrs Riedel Et Taunay , 1827
aquarela, c.i.d.
27 x 22 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela, c.i.d.
27 x 22 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Suite des Ornements des Bororós , 1827
aquarela
22,4 x 25 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela
22,4 x 25 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Otus Choliba , 1826
aquarela
17,7 x 21,6 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela
17,7 x 21,6 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
Reprodução fotográfica Claus Meyer
Hoplias Malabaricus , 1826
aquarela, c.i.d.
34,8 x 22 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
reprodução fotográfica Claus Meyer
aquarela, c.i.d.
34,8 x 22 cm
Academia de Ciências de São Petersburgo (São Petersburgo, Rússia)
reprodução fotográfica Claus Meyer
Histórico
Nascimento/Morte
1803 - Paris (França)
1828 - Vila Bela de Mato Grosso MT - Morre afogado ao tentar atravessar a nado o Rio Guaporé em dia de tempestade.
Vida Familiar
Filho do pintor Nicolas Antoine Taunay (1755 - 1830), irmão do pintor Félix Taunay (1795 - 1881), sobrinho do escultor Auguste-Marie Taunay (1768 - 1824)
Cronologia
Pintor, desenhista
s.d.- Em Paris, França, dedica-se desde muito cedo ao estudo do desenho e da pintura
1816 - Viaja para o Brasil juntamente com o pai, integrante da Missão Artística Francesa, fixando-se na cidade do Rio de Janeiro
1818 - Participa como desenhista auxiliar da expedição de circunavegação organizada por Louis Claude de Saulces de Freycinet (1779 - 1842), quando passa do Rio de Janeiro. A expedição tinha como objetivo o estudo das terras e mares da Oceania
1819 - Após percorrer percorrer diversas regiões do globo a expedição chega a Sidney, na Austrália, em novembro
1820 - Em 14 de fevereiro retornando da Europa, a fragata Urânia, que transportava os integrantes da expedição de circunavegação, naufraga nas águas próximas às ilhas Malvinas. O acidente obriga os expedicionários a permanecerem diversos meses no local. Posteriormente, eles foram socorridos por uma embarcação americana que partira de Montevidéu, Uruguai
1820 - Retorna ao Rio de Janeiro em junho
1821 - Reside com a família, em um sítio localizado nas proximidades da Tijuca, no Rio de Janeiro. Dedica-se ao estudo de idiomas e a leitura dos clássicos gregos e romanos. Produz pinturas, esculturas e estuda música. Executa numa das paredes da residência um painel decorativo intitulado Triunfo de Baco
1824 - Excurciona pelos arredores de Friburgo e Cantagalo, no Rio de Janeiro. Realiza anotações diárias e diversos desenhos
1825 - Recomendado por Rugendas (1802 - 1858) (conforme versão descrita nos diários de Hercule Florence (1804 - 1879)) ou pelo vice-cônsul russo Kilren (segundo versão descrita nos diários de Langsdorff), integra juntamente com Hercule Florence, Nester Gavrilovich Rubstov (1799 - 1874), Christian Hasse e Ludwig Riedel (1791 - 1861), a expedição científica comandada pelo cônsul Georg Henrich von Langsdorff (1774 - 1852). Os integrantes da expedição embarcam em 3 de setembro em uma pequena embarcação, tendo como primeiro destino a vila de Santos, São Paulo, onde chegam em 05 de setembro. Nesta cidade o artista realiza um desenho representando a Igreja do Mosteiro de São Bento
1825 - Os expedicionários partem em 22 de setembro para a vila de Santos, São Paulo, para a vila de Cubatão, onde permanecem por dois dias. Depois iniciam a subida da Serra do Mar em direção a vila São Paulo. Durante o percurso Taunay realiza desenhos de espécies botânicas e uma vista do rio Cubatão, em local ainda próximo à Santos
1825 - Em 23 de setembro, realiza registro de espécies vegetais próprias da serra de Cubatão, São Paulo
1825 - Separando-se dos demais integrantes da expedição, que haviam partido em 18 de outubro para Jundiaí, permanece mais alguns dias na cidade de São Paulo, por ter recebido a incumbência do presidente da província Manuel Lucas Monteiro de Barros (1767 - 1851) de pintar um retrato em tamanho natural de dom Pedro I (1798 - 1834) em homenagem ao terceiro aniversário de sua coroação como imperador
1825 - Realiza uma aquarela intitulada Costumes de São Paulo, na qual retrata as vestimentas utilizadas pelos habitantes da vila
1825 - Chega a Porto Feliz, em São Paulo, em novembro, qunado reencontra os integrantes da expedição Langsdorff
1825 - A expedição Langsdorff visita a fábrica de ferro São João de Ipanema, São Paulo. Taunay realiza alguns registros da fauna local
1825 - Realiza alguns desenhos e aquarelas na Vila de Sorocaba, São Paulo
1825 - Realiza alguns desenhos e aquarelas na vila de Itu, São Paulo
1826 - Em 16 de fevereiro parte juntamente com os outros integrantes da expedição Langsdorff seguindo a direção sudeste, percorrendo as cidades de Itapetininga, Faxinal e Castro. Eles retornam a Porto Feliz na segunda metade do mês de março
1826 - Permanece durante alguns meses, juntamente com os demais membros da referida expedição, na cidade de Porto Feliz, São Paulo, à espera da conclusão dos diversos preparativos para o início do percurso fluvial da viagem. Neste período realiza diversos registros de espécies da fauna local
1826 - Partindo de porto Feliz, São Paulo, a expedição Langsdorff inicia a vigem fluvial através do rio Tietê
1826 - Na região onde atualmente se localiza a cidade de José Bonifácio, em São Paulo, os viajantes chegam ao Salto de Avanhandava. Continuando a navegação pelo rio Tietê o artista documenta também o Salto do Itapura
1826 - Em 11 de agosto, os integrantes da expedição Langsdorff atingem o ponto de confluência dos rios Tietê e Paraná, onde atualmente se situa a cidade de Itapura, São Paulo. Neste ponto avistam o Salto de Urubupungá, também documentado pelo artista
1826 - Em 18 de agosto os viajantes expedição chegam a embocadura do rio Pardo, que atravessa o atual estado do Mato Grosso do Sul. O artista registra a paisagem local
1826 - Chega juntamente com Riedel a Camapuã, Mato Grosso do Sul, onde reencontram os outros membros de expedição. Retomam a viagem no dia 21 de novembro. Partem em direção ao Porto do Furado, situado na margem do rio Coxim. Iniciam a navegação por este rio, atingindo a embocadura do rio Taquari em 3 de dezembro. Alguns dias depois, Langsdorff divide a expediçãoem dois grupos. Adrien Taunay e Riedel seguem diretamente para Cuiabá
1827 - Na vila de Cuiabá, Mato Grosso do Sul, é apresnetada ao cônsul Langsdorff, uma listagem dos desenhos e aquarelas realizadas por Adrien Taunay e por Hercule Florence
1827 - Após a partida dos demais membros da expedição Langsdorff, ocorrido em 30 de abril, permanece por mais oito dias na vila de Cuiabá, a fim de concluir um retrato de D. Pedro I
1827 - Em 19 de maio, encontra-se com os demais membros da expedição na vila de Guimarães, atual vila de Sant' Ana, em Mato Grosso. Apresenta carta de demissão ao cônsul Langsdorff, mas o pedido não chega a se concretizar
1827 - Na vila de Guimarães, atual Vila de Sant'Ana, em Mato Grosso, hospeda-se na fazenda do comandante Domingos José Monteiro, situada às margens do ribeirão do Inferno, onde registra juntamente com Hercule Florence várias vistas da região e retratos das famílias locais
1827 - No início de julho os viajantes que integram a expedição Langsdorff retornam à vila de Cuiabá, Mato Grosso, onde a expedição divide-se em dois grupos. Riedel e Taunay seguem para Vila de Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguai Diamantino
1827 - Em Cuiabá, Langsdorff decide novamente dividir os expedicionários em dois grupos, sendo que o primeiro composto por Riedel e Taunay, deveria seguir para Vila Bela de Mato Grosso e posteriormente descer os rios Guaporé, Mamoré e Madeira
1827 - Parte de Cuiabá em 21 de novembro, juntamente com Riedel, em direção a Vila Bela de Mato Grosso, situada às margens do rio Guaporé
1827 - Partindo de Vila Maria, atual Cáceres, visita, no início de dezembro, juntamente com Riedel uma aldeia bororo denomina Pau Seco e localizada entre os rios Paraguai e Jauru. Nesta aldeia realiza registros dos costumes destes indígenas e da paisagem do local
1827 - Chega juntamente com Riedel, à Vila Bela de Mato Grosso. Hospedando-se no palácio dos governadores, realiza cópias dos retratos do reis de Portugal D. João V e dos antigos governadores da província que adornavam uma das salas da construção. Atualmente estes desenhos pertencem à coleção do Arquivo da Academia de Ciências de Moscou, Rússia. Nesta data escreve carta endereçada a seus irmãos na qual menciona o estado de abandono em que se encontrava o palácio
1828 - Em Casal Vasco, Mato Grosso, documenta a paisagem local e os costumes indígenas
1828 - Deixa a vila de Casal Vasco, em 5 de janeiro e segue juntamente com Ridel para Vila Bela de Mato Grosso. Durante o percurso adianta-se em relação aos demais integrantes da comitiva e perde-se depois de enfrentar um grande temporal. Após atravessar o rio Alegre chega às margens do rio Guaporé e, ao tentar atravessá-lo à nado, afoga-se nas suas águas. É sepultado na Igreja de Santo Antônio dos Militares, situada nas proximidades do porto em Vila Bela de Mato Grosso
1988 - É publicado o livro Expedição Langsdorff ao Brasil 1821-1829, pelas editoras Alumbramento e Livroarte, no Rio de Janeiro, em três volumes. O segundo volume traz reproduções de muitas aquarelas e desenhos de Taunay
1998 - É lançada a publicação Os Diários de Langsdorff, organizada por Danuzio Gil Bernardino da Silva, que divulga informações sobre a participação do artista na referida expedição.
28 de maio de 2010
Kasey McMahon
"Connected" é um auto-retrato em tamanho real feito de aço e cabos de dados. É a primeira escultura de uma nova série chamada "O cérebro global". Eu tenho explorado o quão interconectados estamos nos tornando e como a tecnologia tem se inserido em nossas vidas - em aspectos positivos e negativos. Essa escultura é o produto de uma variedade de experimentos para tentar expressar o poder da informação no contexto humano - para visualizar como a tecnologia e a informação estão formando nossas experiências humanas coletivas.
Para conhecer o trabalho de Kasey: http://www.atypicalart.com/
27 de maio de 2010
Alexa Meade
Alexa Meade inova e adapta o real ao seu mundo, usando uma técnica própria que faz com que a realidade pareça uma figura bidimensional e criando uma ilusão até para o espectador mais atento. "Trompe l'oeil" é o nome da coleção destes trabalhos onde a artista usa tinta acrílica e leva ao extremo o lema "a arte imita a vida", já que o faz em cima da própria vida. O tema e sua representação se tornam uma mesma coisa, como se construísse uma máscara em cima dos objetos sobre os quais trabalha, mantendo sua essência sem danificá-los.
A pintura física só existe por poucas horas e é eliminada quando o modelo muda de pele. O que permanece é um artefato do desempenho, uma fotografia 2D extraída de uma cena 3D.
Jaimie and Alexa
Will
Randa and Alexa
Timmy on the Metro
26 de maio de 2010
Nancy Holt
Escultora contemporânea associada ao movimento Arte da Terra, é conhecida por incorporar as idéias de tempo e de sua passagem em seu trabalho. Nasceu em 5 de abril de 1938, Worcester, Massachusetts, USA. Vive e trabalha em Galisteo, Novo México.
Nancy Holt estudou na Universidade Tufts, em Massachusetts. Em meados dos anos 60, Holt ajudou a introduzir uma sensibilidade pós-minimalista para o campo da escultura.
Stone Enclosure
"Stone Enclosure: Rock Rings" 1977
by Nancy Holt
Túneis do sol - Utah
Pôr-do-sol no deserto de Utah
Solar Rotary fica no campus da University of South Florida. É uma configuração de oito pés de alumínio cobertos com um redemoinho de metal, chamado rodízio de sombra (acima), fixado em uma praça circular (abaixo)
Solar Rotary - 1995
Solar Rotary lança sombras ao longo de qualquer dia de sol, mas foi criado especificamente para marcar o solstício de verão, o dia mais longo do ano, que ocorre em torno de 20 de junho. "No dia do solstício de verão ao meio-dia solar 01:31-13:32 um círculo de luz solar será lançado neste assento em forma circular."
"Annual Ring" Solstice celebration
Spiral Jetty - Nancy Holt e Robert Smithson
Dark Star - Eclipsing -
Dark Star Park in Arlington, Virginia
Dark Star - Eclipsing
Dark Star Park in Arlington, Virginia
Dark Star Park in Arlington, Virginia
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