17 de fevereiro de 2010

Jean François Rauzier



Imagine que vê uma fotografia panorâmica de Paris onde está representado o Rio Sena, a Torre Eiffel, as diversas pontes da cidade e o Sacré Coeur, ao longe. Agora, pense que pode fazer zoom nessa imagem até poder saber exatamente o que há além das janelas dos edifícios mais próximos. Poder contar quantas pessoas estão lá, se é uma sala ou uma cozinha e comparar, até, os diversos móveis dos apartamentos.
Parece algo digno do satélite mais poderoso da NASA, mas são, na verdade, as fotografias detalhadas do francês Jean François Rauzier. Ou simplesmente as hiper-fotos, como o seu autor lhes chama. Através da montagem de centenas ou até milhares de fotografias de alta qualidade, é criada uma imagem de grande resolução que leva ao extremos tanto o detalhe como a perspectiva. Cada colagem leva entre 600 e 3400 fotografias individuais que são tiradas individualmente, num período de tempo que pode chegar à duas horas.
O que demora mais neste trabalho é a junção das fotografias e o trabalho em Photoshop: Rauzier assegura que o espectador não possa distinguir onde começa uma imagem e termina outra. Mesmo que o trabalho utilize uma perspectiva de 360º, como pode ser visto na hiper-foto de Paris, daí a imprevisibilidade do resultado final. 

Confira algumas fotos:
 

  

  

  

  

  

  

  

 
 

  

 

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