Imagens da Ciência
O instituto Wellcome Trust em Londres premiou em 2009 as 19 melhores imagens por sua contribuição para o entendimento da ciência e pela "inspiração" que provocam.
As fotos, que usam técnicas extremamente avançadas de fotografia microscópica, variam de detalhes de vasos capilares, células, até sementes e um óvulo sendo fecundado.
Na exposição está a história por trás da imagem, o que ela representa e como ela foi alcançada.
Esta foto mostra uma única célula de câncer de pulmão. A área roxa mostra protuberâncias na membrana de plasma da célula, causadas pela separação desta membrana do citoesqueleto. Essas protuberâncias têm importante papel em uma série de processos celulares.
Esta micrografia mostra detalhes de uma semente da flor Estrelítzia (Strelitzia reginae), também conhecida como ave do paraíso. A planta tropical é original da África do Sul, mas também é bastante comum no Brasil. Ela dá uma flor alaranjada e roxa, que lembra uma ave exótica.
A décima edição do Wellcome Image Awards premia as melhores novas fotografias adquiridas pela biblioteca científica do instituto Wellcome Trust. Esta foto mostra co-polímeros, usados para transportar medicamentos dentro do corpo humano, permitindo controlar o tempo em que a substância é liberada.
Esta imagem mostra cristais de aspirina. O analgésico é amplamente usado para aliviar dores e como anti-inflamatório. Ele também é conhecido por suas propriedades anti-coagulantes, impedindo que as plaquetas formem coágulos e 'afinando' o sangue.
Segundo a bióloga, antropóloga e escritora Alice M. Roberts, que apresentou a premiação, "as imagens e fotografias podem ajudar os cientistas de várias formas: como a entender as estruturas que são muito pequenas para serem vistas a olho nu, ou talvez a elucidar a relação entre estrutura e função, ou até ilustrar ideias abstratas difíceis de entender de outro jeito".
"As imagens também formam uma ponte, de modo que não-cientistas ou pesquisadores de diferentes disciplinas possam apreciar os conceitos que, de outra forma, permaneceriam esotéricos", afirma a bióloga.
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