4 de outubro de 2011

M. C. Escher


Maurits Cornelis Escher, nasceu em Leeuwarden na Holanda em 1898 como o quarto filho mais jovem  de um engenheiro civil. Após 5 anos, a família mudou-se para Arnhem, onde Escher passou a maior parte de sua juventude. Não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas  seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitetura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita. Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que levou Maurits a abandonar a Arquitetura e a seguir as Artes Gráficas. Depois de terminar a escola, ele viajou pela Itália, onde conheceu sua esposa Jetta Umiker, com quem se casou em 1924. Eles se estabeleceram em Roma, onde permaneceu até 1935. Durante estes 11 anos, Escher viajou por toda a Itália e dedicou-se exclusivamente ao trabalho gráfico. Muitos destes esboços ele usaria mais tarde para diversas litografias e / ou xilogravuras e gravuras em madeira.
Mais tarde, por razões políticas muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal. Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, principalmente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros. Este contato com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e refletem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstrato-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc. Escher, sem conhecimento matemático prévio mas através do estudo sistemático e da experimentação, descobre todos os diferentes grupos de combinações isométricas que deixam um determinado ornamento invariante. A reflexão é brilhantemente utilizada na xilografia "Day and Night", uma das gravuras mais emblemáticas da carreira de Escher. 
M.C. Escher, durante sua vida, fez 448 litografias, xilogravuras e gravuras em madeira e mais de 2000 desenhos e esboços. Como alguns dos seus antecessores famosos, - Michelangelo, Leonardo da Vinci, Dürer e Holbein, M.C. Escher era canhoto.
Além de ser um artista gráfico e ilustrador, M.C. Escher criou projetos para tapeçarias, selos postais e murais. Sua arte continua a surpreender e conserva a admiração de milhões de pessoas em todo o mundo. Em seu trabalho, reconhecemos uma minuciosa observação do mundo que nos rodeia e as expressões de suas próprias fantasias. M.C. Escher mostra-nos que a realidade é maravilhosa, compreensível e fascinante.


Castrovalva
Litografia, fevereiro 1930
Trabalho realizado durante o tempo que ele viveu na Itália.

Eight Heads, 1922 - xilogravura

Tower of Babel, 1928 - xilogravura


Still Life with Mirror, 1934 - litografia


Still Life with reflecting globe, 1934 - litografia


St. Peter's, Rome, 1935


Hell (copy after a scene by Hieronymous Bosch)
1935


 Hand with Reflecting Sphere, 1935


Scarabs, 1935


Day and Night, 1938

 
Sky and water I, 1938 - xilogravura



Fish, c. 1942

Reptiles, 1943 - litografia


Three Spheres I, 1945


Drawing Hands, 1948 - litografia



Sun and Moon, 1948 - xilogravura


Relativity, 1953 - xilogravura

Print Gallery, 1956 - litografia


Rind, 1955

Spirals, 1953


Bond of Union, 1956 - litografia


Swans, 1956


Ascending and Descending, 1960 - litografia


Outras galerias com trabalhos de Escher:


2 comentários:

  1. Além de ser preciso , ser um grande artista, tem
    de se ter uma 'grande cabeça'.....
    Perco-me muito, a tentar compreender...!!!!
    Beijo

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  2. eu ameeeeeeeeeeeeeeei o coracao...............................

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