No próximo dia 10 de dezembro a exposição BEM DO BRASIL, pensada para levar o espectador a compartilhar, refletir e valorizar o patrimônio brasileiro em suas múltiplas expressões materiais e simbólicas chega ao Rio de Janeiro. A mostra estará aberta à visitação no Paço Imperial (RJ) do próximo dia 11 de dezembro a 20 de fevereiro.
Sob curadoria de Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, e assistência e design de Victor Burton, a mostra reúne peças de todas as regiões do país e usa alta tecnologia de grafismo e imagem, exemplificando a pluralidade de nossas relíquias - arte erudita, popular, regional, além da questão simbólica, religiosa e étnica. A arquitetura é mostrada em fotos e a herança imaterial - costumes, modos, músicas e danças são exibidos em registros filmados.
Sob curadoria de Lauro Cavalcanti, diretor do Paço Imperial, e assistência e design de Victor Burton, a mostra reúne peças de todas as regiões do país e usa alta tecnologia de grafismo e imagem, exemplificando a pluralidade de nossas relíquias - arte erudita, popular, regional, além da questão simbólica, religiosa e étnica. A arquitetura é mostrada em fotos e a herança imaterial - costumes, modos, músicas e danças são exibidos em registros filmados.
Peças de artesanato são expostas com a mesma hierarquia que a de um item de arte erudita – de cabeça de ex-votos a santos barrocos e uma cadeira assinada por Oscar Niemeyer. A proposta da curadoria é eliminar essas valorações e afirmar que tudo é "bem" do Brasil.
“Temos, hoje, orgulho do povo brasileiro e de sua cultura que admite diferenças e ignora fronteiras entre o erudito e o popular. Os pensadores do início do século passado consideravam inviável o país face à constituição de sua população, mestiça de índios, africanos e europeus mediterrâneos”, compara Lauro Cavalcanti.
Atualmente, o Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional protege centenas de edificações históricas e conjuntos urbanos e rurais, mais de 17 mil sítios arqueológicos e cerca de um milhão de objetos cadastrados. Em relação ao patrimônio imaterial, o Instituto estabeleceu os livros dos saberes, das celebrações, dos lugares e das formas de expressão.
BEM DO BRASIL foi o evento que reinaugurou o Palácio do Planalto, em Brasília, onde esteve em cartaz de 30 de setembro a 15 de novembro de 2010. No Paço Imperial, a exposição apresenta obras e imagens que levem o público a entender como o Iphan integra preservação de bens de valor e desenvolvimento do país com uma visão dinâmica do patrimônio histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e de caráter afetivo para a população.
Bem de todos
Entre os ítens da mostra estão o retábulo primitivo da Igreja da Conceição dos Militares (PE), violas de cocho de Mato Grosso, tambores da Crioula do Maranhão, carrancas e pinturas de artistas dos séculos XIX e XX, castiçais, oratórios mineiros e baianos, imagens de reis, santas e santos de igrejas de Pernambuco e do Museu de Arte Sacra de São Cristóvão (SE) , esculturas das Missões Jesuítico-Guaranis no Rio Grande do Sul, ex-votos de romeiros do Ceará e Bahia, cajados de pais de santo, cerâmicas indígenas do Espírito Santo, carrancas do Velho Chico, na cabeça de Boi Tinga do Pará, nas máscaras de Cavalhadas de Goiás, bonecos do Jequitinhonha, o jongo do Rio de Janeiro, cerâmicas e cabeças de ex-votos de procedências diversas.
Entre os ítens da mostra estão o retábulo primitivo da Igreja da Conceição dos Militares (PE), violas de cocho de Mato Grosso, tambores da Crioula do Maranhão, carrancas e pinturas de artistas dos séculos XIX e XX, castiçais, oratórios mineiros e baianos, imagens de reis, santas e santos de igrejas de Pernambuco e do Museu de Arte Sacra de São Cristóvão (SE) , esculturas das Missões Jesuítico-Guaranis no Rio Grande do Sul, ex-votos de romeiros do Ceará e Bahia, cajados de pais de santo, cerâmicas indígenas do Espírito Santo, carrancas do Velho Chico, na cabeça de Boi Tinga do Pará, nas máscaras de Cavalhadas de Goiás, bonecos do Jequitinhonha, o jongo do Rio de Janeiro, cerâmicas e cabeças de ex-votos de procedências diversas.
Há pinturas, desenhos e esculturas de Taunay, Facchinetti, Djanira, Tarsila do Amaral, Portinari, Volpi, Ivan Serpa, Amilcar de Castro, Aluisio Carvão, Weissmann, Guignard, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Athos Bulcão, Mestre Valentim, Arthur Bispo do Rosário, xilogravuras de Goeldi, Samico, J.Borges, entre outros, e azulejos de Portinari.
Urca
Simulações com projeções, grafismos, maquetes e fotos comparam o bairro da Urca, zona sul do Rio de Janeiro, hoje e como ele estaria sem a intervenção do IPHAN.
Simulações com projeções, grafismos, maquetes e fotos comparam o bairro da Urca, zona sul do Rio de Janeiro, hoje e como ele estaria sem a intervenção do IPHAN.
Bens imateriais
Um conjunto de filmes, cedidos pelo Museu do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular registra bens protegidos pelo Iphan, como jongo da Serrinha, capoeira, acarajé, o ofício das paneleiras de Goiabeiras, Espírito Santo, entre outros saberes e fazeres do patrimônio imaterial.
Um conjunto de filmes, cedidos pelo Museu do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular registra bens protegidos pelo Iphan, como jongo da Serrinha, capoeira, acarajé, o ofício das paneleiras de Goiabeiras, Espírito Santo, entre outros saberes e fazeres do patrimônio imaterial.
Raízes do Iphan
Através de documentos e de textos de Lauro Cavalcanti, a exposição conta a história do Iphan, de seus antecedentes à feição que ele tem hoje, e a contribuição de Rodrigo Mello Franco, Mario de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Lucio Costa, Aloisio Magalhães, Gilberto Freire.
Através de documentos e de textos de Lauro Cavalcanti, a exposição conta a história do Iphan, de seus antecedentes à feição que ele tem hoje, e a contribuição de Rodrigo Mello Franco, Mario de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Lucio Costa, Aloisio Magalhães, Gilberto Freire.
Foi em 1936 que surgiu a proposta vitoriosa, depois de o Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, pedir a seu chefe de gabinete, Carlos Drummond de Andrade que encomendasse a Mário de Andrade o anteprojeto de um serviço público para defender e propagar o patrimônio artístico e histórico nacional.
O documento propunha uma visão abrangente e antropológica, que incluía a arte erudita e popular, a arquitetura, a arqueologia, a música e a etnologia, também sugerindo incluir prédios particulares na lista de monumentos nacionais.
Rodrigo Mello Franco foi presidente do Iphan por 30 anos, garantindo a independência técnica mesmo nos períodos políticos mais difíceis do país. Teve a seu lado uma equipe com alguns dos melhores intelectuais brasileiros, entre os quais Lucio Costa, Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, Joaquim Cardoso, Oscar Niemeyer, Sergio Buarque de Holanda e Mário de Andrade.
Colaboração
Colaboraram com peças significativos para ilustrar a variedade dos “tombamentos", as superintendências regionais do Iphan de museus de todas as regiões do Brasil e de coleções particulares, entre os quais Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso|FUNAI,Museus do IBRAM, Museu Histórico Nacional [RJ], Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Museu das Missões (RS), Museus Castro Maya (RJ), Museu Bispo do Rosário [Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro], Museu de Artes e Ofícios [MG], Museu do Oratório|Instituto Cultural Flavio Gutierrez, Museu de Arte Sacra de São Cristóvão da Arquidiocese de Aracaju, Sergipe, Coleção Roberto Marinho, o Palácio Capanema [RJ] e colecionadores particulares.
Colaboraram com peças significativos para ilustrar a variedade dos “tombamentos", as superintendências regionais do Iphan de museus de todas as regiões do Brasil e de coleções particulares, entre os quais Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso|FUNAI,Museus do IBRAM, Museu Histórico Nacional [RJ], Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Museu das Missões (RS), Museus Castro Maya (RJ), Museu Bispo do Rosário [Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro], Museu de Artes e Ofícios [MG], Museu do Oratório|Instituto Cultural Flavio Gutierrez, Museu de Arte Sacra de São Cristóvão da Arquidiocese de Aracaju, Sergipe, Coleção Roberto Marinho, o Palácio Capanema [RJ] e colecionadores particulares.
O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, incumbiu a equipe do Paço Imperial, Centro Cultural do IPHAN, em estreita colaboração com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, de pensar e produzir esta exposição. A coordenação geral é de Licia Olivieri.
Serviço: Exposição Bem do Brasil
Horário: Terça a domingo, 12h às 18h
Local: Paço Imperial - Praça XV de Novembro 48 (RJ)
Mais informações
Assessoria de Comunicação do Iphan
Meise Halabi | Karina Maia (21) 2552 0239 / (21) 9916 0369
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Daniel Hora – daniel.hora@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-6187 / 2024-6194
(61) 9972-0050
www.iphan.gov.br / www.twitter.com/IphanGovBr
fonte: IPHAN
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