30 de novembro de 2010

Pinturas holográficas - Yosman Botero

 

Yosman Botero pinta em várias folhas de acrílico criando imagens holográficas tridimensionais. Os trabalhos resultantes são originais, intrigantes e cheios de profudindade.

Confira:











Danças da Indonésia e Artes relacionadas



Milhares de fotos de trajes da Indonésia, performances teatrais, dança e movimentos tomadas pelo estudioso Claire Holt, entre outros.

Coletados em viagens pela região na década de 1930 e posteriores.




Danças da Indonésia e Artes  relacionadas (link)

Exposição Água na Oca

 

A mostra é dividida por temas, entre eles, as diferentes relações entre a água e os seres vivos.


Uma exposição que já fez sucesso em Nova York agora chega ao Brasil. A “Água na Oca” destaca a relação do homem com o meio ambiente. O objetivo é alertar para o uso racional da água.
As janelas em formato de escotilha ajudam a criar o cenário perfeito para a caminhada. Aqui é possível andar sobre a água.


Nenhuma gota d’água. Os artistas usaram engrenagens elétricas e lâmpadas de néon para recriar o movimento das ondas.

A exposição também mostra o lado devastador da água. O visitante se sente no meio de uma tempestade, com a água prestes a invadir a casa.
A viagem também leva ao fundo do oceano, tão profundo que só robôs conseguiram chegar.
Em outra sala, a animação fica no teto. O público fica deitado em colchões de água e parece que está no fundo do mar.



Aquário virtual e real se misturam. O visitante pode testar seus conhecimentos. Aprende os perigos da pesca predatória, mas por aqui a pescaria está liberada.


 Making Of da exposição Água na Oca 
 
 


Exposição Água na Oca
De 26 de novembro de 2010 a 8 de maio de 2011
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 3, Parque do Ibirapuera, São Paulo


28 de novembro de 2010

Rússia Imperial - Antiguidades

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O reinado de Nicolau II (1894-1917) está associado com o apogeu da arte decorativa russa. Foi a época do Faberge and Neo-Russian style. Até o início do século XVIII, a arte russa se desenvolveu de forma isolada do resto da Europa; no final do século XIX, no entanto, seu repertório havia absorvido os gostos europeus ocidentais e práticas de artesanato, infundindo-lhes na milenar arte eslava.

 

Russian Imperial antiques  

Ásia e orla do Pacífico - Estampas e fotografias




Mais de 1000 impressões e fotografias do Leste, Sudeste e Sul Asiáticos - século XVIII, até o início do século XX. A maioria proveniente de portfólios, álbuns fotográficos, livros ilustrados com fotografias e coleções. Os temas incluem arquitetura, cenas do cotidiano, figuras políticas, artísticas, religiosas e cartões postais da época.




25 de novembro de 2010

René Gruau


Poderoso, marcante, sofisticado: René Gruau (1909-2004).
Suas belas ilustrações, sem dúvida, tiveram enorme influência na moda, na publicidade e na fotografia. 
Rene Gruau muitas vezes recorreu ao humor derivado da ociosidade para ilustrar seus desenhos, o que não reflete seu gosto pessoal; um trabalhador incansável durante setenta anos. Sua obra tem mais de 80.000 ilustrações ...











Simulando vida em Marte


Mars: Adrift on the Hourglass Sea é uma série incrivelmente cativante realizada pelos artistas Richard Selesnick e Nicholas Kahn, que explora como a vida poderia ser no planeta vermelho. Tendo como cenário três locais distintos - Provincetown, Cape Cod, em Massachusetts, Pyramid Lake, em Nevada do norte e nas dunas de areia petrificada perto de Cedar City, em Utah, a série mostra claramente que a dupla fez um grande esforço para tentar simular o cenário perfeito.















Projeção 3D - Amsterdã


Esta projeção em 3D aconteceu em 22, 23 e 24 de novembro de 2010, num edifício histórico em Amsterdã. Por mais de três minutos, os convidados e uma multidão ali reunida, tiveram um conto de fadas surreal de efeitos de luz e magia. Uma fita vermelha, acondicionada em torno do prédio, desembaraça e transforma o edifício em uma casa de bonecas coloridas, onde nada é o que parece.



MUSE





Hiroshi Yoshida - Shin Hanga



Hiroshi Yoshida (1876 - 1950) é uma das principais figuras da gravura japonesa após o fim do período Meiji (1912). Utilizava técnicas de xilogravura e seguiu uma vertente artística que ficou conhecida como shin hanga.

Pérolas da cultura oriental.


 

















O aparecimento das estampas Shin Hanga.

Os precursores
O movimento que viria a ser conhecido como Shin Hanga (ou Nova Estampa) vai buscar os seus fundamentos artísticos à obra dos grandes grandes artistas da era Meiji (1868-1912). 
No campo da paisagem o mais assinalavel precursor será, sem dúvida Kobayashi Kiyochika (1847-1915). Ao que parece nunca seguiu a aprendizagem clássica junto de um mestre estabelecido, mas recebeu conselhos de um aguarelista inglês, Charles Wirgman. Contrariamente aos hábitos da época, trabalhava ao ar livre, e esboçava as paisagens em pequenos cadernos. Dois destes cadernos chegaram até nós. 
Os desenhos e as aguarelas que Kiyochika realizou mais tarde lembram sem desprimor as últimas séries de estampas do seu célebre precursor Utagawa Hiroshige (1797-1858). No entanto, desde as suas primeiras paisagens horizontais que Kiyochika protagonizou uma verdadeira ruptura na tradição, continuada com as aguarelas do seu aluno Inoue Yasuji (1864-1889), prematuramente desaparecido. Ambos  anunciam as obras dos grandes artistas Shin Hanga: Kawase Hasui e Hiroshi Yoshida.
No que se refere ao retrato feminino as raízes do movimento Shin Hanga devem ser procuradas na obra de Chikanobu Toyohara (1838-1912), e em particular na sua série Shin Bijin (Novas Beldades), de 1897. Na realidade o período que vai da década de 1890 até ao final da era Meiji  pode ser considerado como uma época de transição, que marca a passagem dos gravadores tradicionais do ukiyo-e aos mestres da Nova Estampa. Os representantes mais importantes deste período de transição são Kaburagi Kiyokata, Kajita Hanko e Takeuchi Keishu. Todos realizaram ilustrações de livros, em particular kuchi-e (frontespícios de romances e novelas). Os seus desenhos e as suas gravuras propõem uma imagem romântica da sociedade, nomeadamente através da utilização de cores doces e suaves.

Eram todos pintores da mulher e da sua beleza, os seus temas favoritos eram os lugares de elegância e de prazer, o cerimonial do chá, e as “casas verdes”. É neste período que o nu e o seminu se tornam os assuntos preferidos dos amadores. As estampas de “beldades” conheceram muito rapidamente um grande sucesso, nomeadamente nos Estados Unidos. Aquando das vendas em leilões pagavam-se preços consideráveis pelas estampas com fundo em mica de Goyo e Shinsui.

Os retratos de atores
As estampas representando paisagens, flores ou pássaros, e, sobretudo, “beldades” desenvolveram-se gradualmente desde a era Meiji (1868-1912) até ao início da era Taisho (1912-1926). Aconteceu o mesmo aos retratos de atores do teatro kabuki.
Os artistas do primeiro quarto do século XX inspiraram-se nas obras de Sharaku, de Kunimasa ou de Toyokuni, anteriores em cerca de cento e vinte anos. Tal como os seus predecessores preferiram os okubi-e, estampas representando apenas a cabeça e a os ombros, em grande plano, dos atores de kabuki mais populares.
Afim de reforçar o efeito dramático das feições, os desenhistas Natori Shunsen, Yamamura Koka (conhecido pelo nome artístico de Toyonari) ou, ainda, Yoshikawa Kanpo utilizaram frequentemente os fundos com mica.
As suas obras caracterizam-se pelo seu despojamento, que se revela na escolha de cores puras, na recusa do modelado e do claro escuro, na ousadia do recorte e da perspectiva. Se os gravadores em madeira japoneses conseguiram exprimir-se forma completa com o mínimo dos meios é porque, para lá do amor pelos bens materiais e do respeito pelos bons utensílios, souberam ver o mundo com um olhar novo, comungar com a natureza e transpô-la nas suas “imagens de um mundo que flutua”.