21 de dezembro de 2009

Arte Naïf


Arte Autônoma, Liberta e Espontânea.


Características gerais:
· Composição plana, bidimensional, tende à simetria e a linha é sempre figurativa
· Não existe perspectiva geométrica linear.
· Pinceladas contidas com muitas cores.

Aprecie: 
 
Pilar Sala - Cosendo o quadro

Pilar Sala - Bordando

Características
São-lhe características as cores vivas, a imaginação de seus representantes, a estilização, um grande poder de síntese. É uma pintura genuinamente alegre, uma vez que conserva a espontaneidade, a liberdade criadora do artista e sua autonomia, pois a nada se vinculam. O artista Naïf cria por prazer, por uma necessidade intrínseca a ele, transformando sua arte em um canal de sua expressão mais íntima.
Como em toda arte popular, caracterizam-se por serem autodidatas, por adotarem técnicas rudimentares e empíricas e por serem completamente informais, além de não respeitarem noções básicas de perspectivas, cores, exatidão de formas etc.
Sim, são pintores amadores, mas além e acima disto, são artistas e a arte transcende à técnica e ao convencional.  São homens e mulheres que fazem de sua arte um objetivo de vida.

Ana Maria Dias - Festa na Vila

Lucia Buccini - Pedrinho vai passear na Vila

Vanice Ayres Leite - Floristas

Edgar Calhado - Flamboyant



Grandes Expoentes

Séraphine Louis



Heitor dos Prazeres (1898-1966). Compositor, cantor e um dos grandes nomes da Arte Naïf brasileira. Foi um dos fundadores da Portela e adotou a pintura como hábito após perder sua esposa. Teve várias obras expostas no Brasil e no exterior.




Henri-Julien-Félix Rousseau (21/5/1844, Laval – 2/9/1910, Paris). Também conhecido “le douanier” (o aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega.



Cardosinho (1861-1974). Luso-brasileiro, radicado no Brasil com apenas três anos de idade. Amigo de Portinari e Foujita, foi por eles incentivado e participou da exposição “Pintores Modernos Brasileiros”, realizada em Londres, em 1944.
 


Grandma Moses (1860-1961). Anna Mary Robertson, vovó Moisés, começou a pintar aos 70 anos, captando cenas do cotidiano e das comemorações rurais. Foi uma das mais importantes artistas do folk americano do séc. XX.



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